Bogotá: super guia de viagem

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Bogotá não é uma cidade bonita nem segura, mas se você souber exatamente onde ir, pode aproveitar o melhor que a capital da Colômbia tem a oferecer!

Sobre Bogotá

Anteriormente conhecida como Santa Fe de Bogotá, a cidade foi fundada em 1538. Tem uma altitude de 2.600 metros, sendo a terceira capital com maior altitude do mundo, e é capaz de nos deixar com dor de cabeça, dificuldade de respiração e tonturas, principalmente no primeiro dia. Esteja preparada! 

Atualmente é o centro financeiro, cultural e administrativo da Colômbia, e possui aproximadamente 7,2 milhões de habitantes, dentre eles muitos jovens que saem de outras cidades em busca de melhores condições de estudos na capital. 

A cidade conta com inúmeras faculdades e cursos técnicos, 58 museus, 62 galerias de arte e 33 bibliotecas tecnológicas, disponibilizando importantes condições de conhecimento! 

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Um pouco de história

Bogotá foi fundada pelo espanhol Gonzalo Jimenez de Quesada em 1538. A área conquistada, na época chamada Bacatá, também era a capital dos índios Muiscas. Lá foi feita a primeira declaração de independência dos espanhóis em 1810, mas demorou 9 anos para se concretizar. 

Em 1819 as forças nacionais lideradas por Simon Bolívar (você vai ouvir muito esse nome por lá) assumiram o controle da cidade e a designaram capital da Grã-Colombia (que depois se dissolveram em Colombia, Equador, Panamá e Venezuela). Em 1830, finalmente, Bogotá virou a capital da área que conhecemos hoje como Colômbia, e que na época se chamava Nova Granada.

O que fazer

La Candelaria (va durante o dia): é o centro histórico de Bogotá. Na Plaza de Bolívar ficam a Catedral Primada de Colombia, o Palacio de Justicia e o Congresso de La Republica. Atras do congresso fica a sede do governo colombiano, chamado de Casa de Nariño.

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Centro Cultural Gabriel García Marquez com cafés, livraria e restaurantes;

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Museo del Oro: com 35 mil peças de ouro tumbaga, juntamente com 30 mil objetos em cerâmica, pedra e têxtil, que representa a maior coleção de ouro pré-colombiana do mundo.

Museu de Arte Moderna de Bogotá, que tem uma coleção de artes gráficas, desenho industrial e fotografia

Catedral de Sal: Em 2007 mediante um concurso para escolher as 7 Maravilhas da Colômbia; a Catedral de Sal obteve a maior votação; tornando-a na Maravilha No.1 da Colômbia, embora também foi proposta entre as Sete Maravilhas do Mundo Moderno.fica a cerca de 48km da cidade de Bogotá.

Museo Botero: com entrada gratis para assistir aos melhores quadros e esculturas do artista colombiano, assim como obras de outros artistas importantes como Picasso e Braque. 

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Plazoleta del Chorro de Quevedo: com casinhas coloridas e bares rústicos e estilosos. Esse é um must go para pessoas descoladas! 

Santuário de Monserrate: a 3150 metros acima do mar, você tem uma vista linda da cidade. Para subir você pode escolher entre o teleférico ou o funicular. Evite finais de semana, principalmente domingos por causa das filas nos horários das missas.

Zona G: o local dos restaurantes, mais variados pratos. Se vc é um amante da gastronomia precisa conhecer essa area. 

Zona Rosa (ou zona T): região super badalada de Bogotá. É lá que fica o famoso Bar Andrés Carne de Res e outros bares e restaurantes, além de lojas, galerias e shoppings (alô mulheres! Os preços saem bem em conta!) 

El Retiro: shopping mais exclusivo com lojas e restaurantes bons. Para aquele dia em que vc não tá muito a fim de turistar ou preza pela segurança!

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Chairama Spa: caso vc esteja fazendo uma conexão ou no final de uma longa viagem, vale s pena experimentar passar um dia no spa urbano de Bogotá. 

Quando ir

Devido à altitude, Bogotá tem clima ameno o ano todo, em torno dos 15ºC.

Maio e junho são mais frios.

Chuvas mais constantes entre abril e maio e entre setembro e dezembro. 

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o que & onde comer

Nazca: a melhor cozinha peruana em Bogotá! Vi propaganda em diversos locais e realmente vale a pena a visita, apesar de não ser típica da Colômbia.

Andrés Carne de Res, ou Andrés D.C.: como disse acima, é o bar mais famoso da capital. Você já deve ter ouvido falar dessa construção de 4 andares com decoração incríveis representando "do céu ao inferno". Ideal para o jantar! 

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El Corral Gourmet: bastante indicado como o restaurante que tem os melhores sanduíches de Bogotá! 

Parque 93: uma praça cheia de bares e restaurantes! Ideal pra q quem vai em grupo e tem gostos diferenciados.

O que levar

Casaco: Mesmo que você vá em conexão de uma cidade de Praia como Cartagena ou San Andrés, leve um casaco especialmente para passear em Bogotá. 

Protetor labial: seus lábios podem rachar pois o frio é grande, principalmente na parte da noite.

Sapatos confortáveis: para andar bastante por toda a zona cultural.

• Pesos colombianos em espécie: vale a pena pagar em dinheiro principalmente para comprar lembrancinhas! Você pode trocar dólares por pesos colombianos quando chegar no aeroporto (não são todos os lugares que trocam reais).

Onde se hospedar

Em Bogotá as opções de hospedagem são muitas! Há hostels bem legais na área da La Candelária, hoteis tradicionais e hoteis modernos de luxo. Quem se interessa por cultura e artes pode preferir se hospedar na região central da La Candelária. Os hotéis localizados próximo a Ciudad Salitre são mais específicos para viajantes em escalas curtas pois ficam próximo ao Aeroporto Internacional El Dorado. Já os hotéis localizados para o norte da cidade, estão focados para o turismo de negócios, compras ou lazer, próximos à Zona T descrita acima.

• Sofitel Bogotá Victoria Régia: hospedagem de luxo em Bogotá, com estilo parisiense e ótima localização (pertinho da zona T, onde ficam os melhores bares, shoppings e galerias). Elegante e moderno, esse hotel vale a hospedagem!

• Tequendama: hotel ideal para quem viaja com família grande. As "habitaciones" possuem quartos espaçosos além de sala com sofás que também podem ser usados como camas, cozinha com estrutura de apartamento e ainda, 2 banheiros! Bem grandioso, o hotel possui Cassino e centro de convenções internos, além de cafés e restaurantes. 

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Como se locomover

• Taxi: os preços nao são tão caros e compensa o tempo e praticidade na hora de se locomover na cidade. 

Você pode experimentar se locomover também de Transmilenio e até mesmo aproveitar pra andar bastante a pé! 

Como chegar

• Avião: voei de Avianca, empresa aérea colombiana que tem vôos diretos saindo do Brasil, tanto do Rio quanto de SP. A Latam também tem voos diretos e diários para Bogotá, e a viagem dura entre 5:30 e 6h saindo do Rio de Janeiro. Uma outra possibilidade é conhecer Bogotá através de conexão para algum outro país de destino, e nesse caso você pode encontrar preços mais acessíveis na Copa Airlines e Taca. 

• Ônibus: caso você esteja indo de alguma outra cidade relativamente próxima, você também pode acessar Bogotá através da rodoviária.

 

Informações úteis

  • Os serviços de telefonia funcionam muito mal na Colômbia. Tanto para fazer ligações quanto para usar a internet, você pode ter bastante dificuldade.

  • A voltagem na Colômbia é de 120V.

  • A moeda usada é o peso colombiano. 1000 pesos colombianos representam aproximadamente R$1.

  • Bogotá nao é uma cidade segura. Eu ouvi relatos de brasileiros que foram assaltados, então é sempre bom ficar de olhos bem abertos, como no Brasil.

  • Há muitos pombos, principalmente nas praças. Se você também tem pavor deles como eu, mantenha distância, rs!

  • O taxi do aeroporto El Dorado até o Centro/La Candelaria custa cerca de 25.000 pesos colombianos, aproximadamente R$25.

  • Para chegar na Colômbia você precisa ter o certificado internacional de vacina de febre amarela da Anvisa, tirada pelo menos 10 dias antes da viagem! Obs: o certificado brasileiro não vale nesse caso, então tenha certeza de que está tudo certinho e não esqueça de embarcar com o seu!


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Qualquer outra dúvida, pode deixar aqui nos comentários, ok? ;)

Beijocas,
Mandzy.

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São Paulo: dicas para um final de semana cultural e gastronômico

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Planejando uma viagem para São Paulo? A cidade que [literalmente] não pára reúne muitas opções de restaurantes e programas culturais para você fazer em um final de semana. Confira abaixo as minhas dicas de lugares legais em São Paulo para você aproveitar um final de semana intensamente!

Leia também: Em São Paulo com Anacapri para o lançamento do Inverno 2018

Dia 1 | Sexta

Drinks no Skye Bar

Depois de uma semana cansativa, chegou a hora de conhecer novos ares e relaxar com um bom drink!

Localizado no rooftop do Hotel Unique, que possui uma das melhores vistas de São Paulo com direito à Parque Ibirapuera e skyline da Av. Paulista, o Skye Bar é parada obrigatória para quem curte comida e drinks preparados por chefs renomados.

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Com muita gente bonita e música boa, os pratos servidos no restaurante variam entre cozinha brasileira, francesa, italiana e japonesa, e os drinks são recriados a cada seis meses. Vale a visita, nem que seja para algumas fotos com a piscina vermelha de fundo!

Leia também o post: A experiência de se hospedar no estiloso Hotel Unique, em SP

Dia 2 | Sábado

Café da manhã na Santo Pão Boulangerie

Mais do que uma padaria, a Santo Pão proporciona uma experiência para você começar o dia com disposição. O combo menu conta com 3 opções de café da manhã já montados, que saem mais barato para o seu bolso do que pedir separado. Dê uma olhada nas opções do dia!

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Indico o combo “Pingado”, que vem com cafe latte e pão artesanal da casa com manteiga na chapa. Pra fechar, escolha um dos cookies de chocolate (preto ou branco) que também são especialidade da casa e leve para ir comendo, pois o dia vai ser longo!

Endereço: R. Padre João Manuel, 968 – Jardim Paulista

Passeio na Oscar Freire

Terminando o café da manhã, você já vai estar do lado da famosa Rua Oscar Freire. Sendo a maior vitrine do Brasil, a rua hoje hospeda lojas conceito de marcas como Melissa, Chilli Beans, Havaianas, Animale, Riachuelo, Kopenhagen, entre outras.

Vale a pena dar uma boa caminhada e observar o que está sendo feito no varejo a fim de atrair clientes, principalmente nessa época de crise, onde a criatividade tende a ficar mais aguçada.

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Dica: aproveite para conhecer a Lush. Com um mix de loja e spa, ela recebe muitos turistas e paulistas todos os dias em seus 400 metros quadrados em busca de cuidados reais com o corpo, rosto, cabelos, maquiagem, banho, e por aí vai…

Endereço: R. da Consolação, 3459

Almoço Chez Oscar

O Chez Oscar é um café, bar e restaurante, super tradicional da Oscar Freire. Como você já vai estar por lá, vale a pena a visita. Hoje, eles contam com buffet no horário do almoço, com muitas opções de salada, carboidratos, proteínas, tudo da melhor qualidade.

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Eu escolhi pedir a la carte, uma outra possibilidade, um dos pratos que mais saem dali: o nhoque rústico recheado com mussarela, creme de parmesão e farofa de pão. Vinha com uma pimentinha que dava o toque final ao prato! 

Endereço: Rua Oscar Freire, 1128

Sorvete no Ben & Jerrys

A marca americana Ben & Jerry’s você já deve conhecer, mas agora precisa conhecer esse fenômeno que é a loja da Oscar Freire, com filas quilométricas aos fins de semana. Essa que é a primeira unidade brasileira, possui 318 metros quadrados e 2 andares para se deliciar, sendo a maior loja da rede no mundo!

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Minha pedida foi uma bola de New York Super Fudge Chunk (chocolate com nozes, amêndoas com cobertura de chocolate e flocos sabor chocolate ao leite e chocolate branco – perceberam quantas vezes foi adicionado chocolate numa mesma bola?) e Berry Berry Extraordinary (uma combinação de mirtilo, framboesa & amora). O contraste de sabores fica incrível, principalmente pedindo na casquinha! 

Endereço: Rua Oscar Freire, 957

Leia também o post: 5 coisas para fazer numa tarde na Oscar Freire

Café da tarde no Mirante 9 de Julho

O mirante principal da Av. 9 de Julho, uma das mais movimentadas de São Paulo, mesmo com uma ótima área física, estava totalmente abandonado. Acreditem, ele foi todo reformado e hoje é um point da galera cult de São Paulo, e você vai querer conhecer, nem que seja para tomar um café.

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O local, que virou espaço cultural, cafeteria e restaurante, é ponto de encontro para turistas e moradores que curtem arte, música, cinema e cultura, pois hoje promove diversos eventos, onde as escadas servem como arquibancada e fica aberto gratuitamente para todos.

Os paulistas usam o espaço também como co-working para reuniões, trabalho e palestras, com wi-fi aberto e mesas disponíveis o dia todo. Experimente tomar um café de um dos melhores grãos do Brasil, o “Isso é café”, presente também em diversas cafeterias do mundo!

Leia também o post: Mirante 9 de Julho: o novo ponto cultural de São Paulo

Jantar no Due Cuocchi

Inaugurada em 2008, a unidade do restaurante Due Cuocchi que fica no Shopping Cidade Jardim hoje é comandada pelo Chef David Mauricio e fica bem de frente para uma linda vista de São Paulo. À noite é possível ver o skyline com prédios enormes, e durante o dia, você pode almoçar embaixo das jabuticabeiras na varanda.

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Dica: peça o ravioli de maçã verde ao molho de gorgonzola, o tagliolini com molho de tomate, camarões e limao siciliano com rúculas ou a costela de boi assada ao vinho Chianti com purê de batata.

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Clima perfeito para turistas como eu apreciarem enquanto provam sabores incríveis das massas, risotos, carnes, peixes, aves, e sobremesas, é claro! A decoração dessa unidade é super acolhedora (possui até um jardim suspenso) e o atendimento é excepcional. Vale a visita!

Endereço: Shopping Cidade Jardim

Leia também o post: Uma experiência gastronômica no Due Cuochi, restaurante italiano em SP

Dia 3 | Domingo

Passeio pela Vila Madalena

A Vila Madalena, ou Vila Madá para os mais íntimos, é um dos bairros mais descolados de São Paulo, tanto de dia quanto à noite. Conta com bares, restaurantes, lojas, galerias, grafites e outros espaços conceituais, tudo em grande estilo.

Vale a pena uma volta pelo bairro para conhecer um pouco desse universo, e é claro, tirar algumas fotos no “Beco do Batman”, famoso no Instagram pelo número de registros com essa localização. Ruas estreitas de paralelepípedo com diversas pinturas a céu aberto trazem cor e vida à cidade. Não perca!

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Se estiver com tempo, não deixe de passar na loja sustentável da carioca Farm na Rua Harmonia. A loja conceitual, que é cheia de verde, conta também com bazar e eventos! Já a Westwing, é para quem ama pinar espaços e objetos de decor no Pinterest. Da mídia social para a vida real, a loja inaugurou há poucos meses e já é queridinha das blogueiras e meninas descoladas (vende também online).

Leia também o post: Westwing, a loja de decoração mais cool do momento

Almoço no Pé de Manga

Esse provavelmente será o seu melhor custo benefício quando se trata de um almoço em São Paulo. Sem perder a qualidade, com preço bastante acessível e grande variedade, o local funciona no almoço com a opção de pratos executivos, no jantar com o menu normal e também como bar, servindo uma série de drinks.

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Por isso minha dica é, aproveite sua ida à Vila Madalena para almoçar no Pé de Manga, com ambiente super agradável junto à natureza. Como o próprio nome já diz, o restaurante abriga pés de manga, além de um pequeno lago que conta com uma ponte para atravessar, um clima delicioso.

No menu executivo estão incluídos o buffet liberado de saladas, um prato principal e a sobremesa. Aproveite!

Endereço: R. Arapiraca, 152 – Vila Madalena

Fim de tarde no Parque Ibirapuera

Cartão postal de São Paulo, o Parque Ibirapuera sempre tem novidades, mesmo para quem já está cansado de visitá-lo. Com galerias, espaço para crianças, gramado para picnics e pistas para skate e bike, o parque tem mesmo muito a oferecer.

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Tire duas horinhas do dia para dar uma volta, apreciar o verde, ver os grafites e quem sabe, visitar uma exposição. Afinal, São Paulo também é a capital cultural do Brasil. Dê uma olhada na programação da Oca, do auditório e da Bienal antes de ir!

Vinho e petiscos no Le Jazz Brasserie

Se você ainda tiver com tempo de relaxar no domingo à noite, aproveite essa dica: de culinária francesa, o Le Jazz serve almoço, jantar, vinhos e drinks.

Ideal para fechar sua viagem com chave de ouro. Funciona em 3 endereços, então você não terá desculpa para não conhecer, nem que seja para provar apenas alguns petiscos.

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Caso vá embora só na segunda, aproveite e tome um vinho para entrar no clima do lugar. De petiscos, recomendo o queijo Camembert Empanado com mel, pimenta do reino e torrada e o Prato Mediterrâneo, composto por tomate assado, fundo de alcachofra, queijo de cabra, tartare de atum, caviar de berinjela e tapenade de azeitonas, também servido com torrada. Delícia!

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Endereço: R. Dr. Melo Alves, 734

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Já que São Paulo é a capital gastronômica do Brasil, não deixe de conhecer alguns dos restaurantes citados nesse post nos intervalos de seus passeios culturais, ou de suas reuniões de negócio.

Você já experimentou algum desses spots? Me conta! Qualquer dúvida, escreve nos comentários, ok?

Esse post é fruto de uma parceria com o blog Mala de Aventuras. Descrevi minhas experiências com o objetivo de compartilhar essas dicas pois acredito ser bastante relevante para os leitores do blog. 

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Beijocas,
Mandzy.

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Sydney: super guia de viagem

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Desde adolescente eu tinha o sonho de conhecer Sydney. Quando fiz o meu primeiro intercâmbio, aos 17 anos considerei ir estudar inglês na Austrália, mas acabei indo para a Califórnia. Foi a melhor coisa que fiz, já que pude conhecer a Austrália um pouco mais madura e acabei aproveitando muito mais!

Sydney é uma cidade incrível tanto para turistar quanto para morar. Passei 2 meses inteiros explorando a cidade, logo depois que me formei na faculdade aqui no Brasil. Levei meu laptop para fazer meus freelas enquanto conhecia várias praias, estudava inglês para negócios e comia as comidas mais saudáveis. Até na academia eu me matriculei por lá!

O estilo de vida em Sydney é de fato um sonho, e um sonho bem caro. Vem descobrir nesse post as melhores dicas de viagem para Sydney para aproveitar ao máximo enquanto turista!

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Sobre Sydney

 A metrópole com cerca de 4,8 milhões de habitantes é a maior do país e concentra cerca de 20% da população nacional, e mesmo não sendo a capital, em alguns aspectos é quase como se fosse. A cidade mistura arquitetura moderna com antiga conservando o estilo inglês.

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Sydney é uma cidade urbanizada, com escritórios de multinacionais, edifícios altos, movimento constante de pessoas e veículos… Até o trânsito de embarcações na Baía de Sydney é de causar surpresa. Ao mesmo tempo, é um lugar que resgata hábitos simples. Ser cumprimentado por um anônimo com um sorriso ou curtir uma tarde na praia depois do trabalho é comum. O estilo de vida australiano que muitos almejam é superintessante; o país tem um povo acolhedor, amigável e, muitas vezes, desprendido. 

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Um pouco de história

A cidade mais visitada da Austrália é vibrante, moderna e segura. Fundada em 1788, sua história recente começa quando os pioneiros britânicos decidem fundar uma colônia penal no local. E no desenrolar dos fatos, de colônia penal e terras aborígenes, povo que ocupa o país há milhares de anos, ela se transformou na maior cidade da Oceania. Ela é como uma síntese do que a Austrália reserva aos seus visitantes. 

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Hoje a Austrália está sempre no topo da lista entre os países com melhor qualidade de vida do mundo e, por ser um local aberto a imigrantes, você encontra pessoas-e comida-de todo lugar. Australianos, ingleses, chineses, japoneses, mexicanos, brasileiros… É uma cidade onde as pessoas são atraídas pelas oportunidades e envolvidas pelo clima de tolerância às diferenças.

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O que fazer



Opera House: é certamente um passeio imperdível. Para quem não quiser, ou puder, assistir a um evento cultural no lugar, que vai muito além das óperas, a dica é curtir um fim de tarde no Opera Bar, um bar aberto, com um visual incrível; dele você tem a vista da Opera House e da Harbour Bridge.

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Harbour Bridge: a ponte que fica sob a Baía de Sydney. É nela que acontece o grande show pirotécnico na virada de cada ano que faz com que Sydney tenha uma das melhores festas do planeta! Além disso, é lá que tem um passeio chamado Bridge Climb, muito seguro para pular de bungee jump. Eu, obviamente nem pensei em fazer essa loucura, mas quem gosta diz que vale a pena. Também ouvi dizer que dá para subir numa parte baixa da ponte, mas eu só vi do chão e do mar mesmo.

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 • Hyde Park: é um parque público localizado no coração de Sydney, no CBD da cidade. Ele possui 16 hectares e é considerado o parque mais antigo da Austrália. Dividido em "norte" e "sul", o parque é frequentemente utilizado para eventos e m bom lugar para se começar o bate perna. É também a porta de entrada para o Jardim Botânico, Circular Quay e para a Harbour Bridge. Você está bem na região central da cidade. Cercado por prédios e ao redor de ícones como a St Mary’s Cathedral e Sydney Tower.

Sydney Tower Eye: lá de cima você vai poder ter uma ideia geral da cidade e admirar o belo Hyde Park, ótimo para curtir a sombra de uma árvore e descansar. Você também pode praticar Yoga from the Sky, um programa que não passa pela cabeça dos turistas, mas que vale a experiência: nada melhor do que conciliar a sua subida na torre com uma aula de yoga matinal que acontece todas as quartas às 7h da manhã. Não é preciso ser experiente e você sairá renovada!

Circular Quay: é uma área portuária na região central de Sydney que leva o nome da principal estação de barcos da cidade. Ela é um ponto estratégico não apenas para pegar ferries para Manly Beach, po exemplo, mas também para utilizar ônibus e trens para o restante da cidade, e por isso um ótimo lugar para se hospedar. É lá que fica a Harbour Bridge e também a Ópera de Sydney, além de museus e outras atrações turísticas.

Jardim Botânico: com entrada gratuita e banheiros e bebedouros, é um lugar super limpo e organizado que eu indico para um pic nic entre amigas ou com o parceiro. Rende fotos lindas e de lá você pode ir caminhando para a região da Circular Quay passando por diversos pontos legais.

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A Galeria de Arte de New South Wales fica localizada no jardim botânico de Sydney e é um ponto turístico bacana para quem quer fazer um passeio cultural e conhecer mais sobre a história do país e do estado a partir de um ponto de vista artístico. Fundada em 1871, a galeria possui obras modernas e contemporâneas.

The Rocks: praticamente colado ao Circular Quay, é uma região antiga em Sydney com várias lojas, pubs e restaurantes ideal para conhecer à noite. Nos finais de semana é lá que acontece uma feirinha de artesanatos muito famosa com produtores locais. Repare nas construções antigas.

Kings Cross: é uma das áreas mais badaladas de Sydney, com dezenas de acomodações, bares, boates e restaurantes de todos os tipos. Apesar de bastante policiada, em certos dias o clima pode ser pesado, com drogados e prostitutas que fazem ponto no local.

Darling Harbour: uma área portuária que tem bastante restaurantes e muito entretenimento como salas de cinema e shows, além do aquário de Sydney. É indicada a qualquer hora do dia, seja para ir de manhã tomar um café, almoçar, ou para curtir a vida noturna e suas atrações.

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Chinatown: a comunidade chinesa na Austrália é muito grande, e com isso a comida chinesa ganhou seu espaço, principalmente nos arredores de Chinatown. Mas não são só chinesas, tem outras milhões de opções de restaurantes asiáticos como a comida tailandesa super barata e muito gostosa. Em Chinatown também funciona de 5a a domingo a feira de bugigangas, além do Paddys Market para quem quiser comprar presentinhos. É realmente tudo muito barato. Ali perto tem também o Fish Markets, que é excelente pra almoçar!

Taronga Zoo: um zoológico como todos os outros, com animais que podemos observar em qualquer lugar, por isso não indico. Se você está na Austrália você quer ver espécies australianas, certo?

Wildlife Sydney Zoo: fica dentro da Darling Harbour, e ali você provavelmente vai ver o primeiro coala da sua vida, da própria entrada do zoo e vai ficar tentada a entrar mas não indico. Optei pelo Featherdale Wildlife Park, um pouco mais afastado da City, e mais “natural". Vou contar melhor abaixo.

Featherdale Wildlife Park: é um parque que só tem animais característicos da Australia, onde você pode interagir com eles - lá sim você vai poder tocar e alimentar coalas e cangurus, além de observar espécies de pássaros lindíssimos.

O parque fica na cidade de Blacktown, cerca de 1 hora de distância do centro de sydney, mas para chegar é fácil: é só pegar o trem e depois um ônibus que você chega na entrada do parque. Na volta, esteja atento aos horários dos ônibus para não ficar plantado no ponto. Vale a pena!

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George Street: é a 5a Avenida de Sydney. Nela que ficam as galerias, lojas de grife e de departamento, assim como prédios comerciais e diversas multinacionais. Fica bem próxima da Circular Quay e corta boa parte da cidade. Você pode conhecê-la caminhando. Na época de fim de ano, amei observar todas as vitrines das lojas enfeitadas para o Natal.

Capitol Theater: é a casa de shows de Sydney que reproduz espetáculos como os da Broadway. Não tive a oportunidade de conhecer, mas dizem que é lindíssimo!

Oxford Street: é a rua “gay pride” de Sydney, fica no caminho de Bondi para a City. Ela é enorme e possui diversas boates e bares que muitos héteros frequentam. Sydney tem um clima de aceitação muito bom!

Newtown: junto com Surry Hills formam os bairros mais hipsters de Sydney. Newtown reúne lojinhas que agradam todos os estilos, além dos restaurantes internacionais super charmosos. Para uma tarde no bairro, comece almoçando e depois passeie, já que as lojas, galerias e pubs fecham mais tarde que o normal em Sydney.

Surry Hills: é conhecida pelo cenário cultural e cafés elegantes. As casas geminadas nas ruas Crown e Cleveland abrigam cafés descolados, butiques modernas. Bares modernos, wine bars e galerias ocupam a área em torno da Surry Hills Library, um centro comunitário com design contemporâneo e sustentável. O Surry Hills Markets acontece uma vez por mês e atrai consumidores de petiscos e produtos vintage.

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 • Queen Victoria Building (QVB): mais do que um centro comercial, é um edifício histórico e ponto turístico de Sydney. Sua abertura aconteceu em 1898 e desde então a galeria passou por diversas mudanças de decoração e arquitetura, mas hoje conserva sua estrutura inicial, o estilo romanesco. Possui lojas de grife e muitos cafés e restaurantes e na época do natal fica todo enfeitado. Vale muito a pena conhecer a construção, além de tomar um café e dar uma volta, mesmo que não compre nada.

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Caminhada Bondi para Coogee: um passeio bem famoso e gratuito em Sydney, que te leva por várias praias num percurso de 6 km de caminhada. Fiz ida e volta em 12 km e amei demais, pois você pode ir parando para tirar fotos e mergulhar. Coogee, Gordon’s Bay, Clovelly, Bronte, Tamarama e Bondi são as principais paradas, mas você também vai passar por dentro de um cemitério enorme sobre um penhasco de frente para a praia. Além disso, durante o mês de Outubro costuma acontecer uma exposição chamada Sculpure On The Beach ou Sculpture By The Sea, que reúne diversas esculturas em frente às praias.

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Bondi Beach: A praia de Bondi (se fala “bondai”) e o bairro ao redor tem um astral alegre e o mar, com águas incríveis, agrada desde surfistas a famílias com crianças. É tipo uma praia de Ipanema e junto com a Manly são as praias mais famosas de Sydney. Não se esqueça das regrinhas ao visitar as praias de Sydney: proibido comer, beber, etc!

Vida noturna: é bastante decepcionante comparado com outros destinos, mas dá pra curtir. Os pubs são os locais mais frequentados pelos australianos, mas Sydney também oferece algumas boates, ou baladas e shows, além de festas fechadas que você pode procurar saber quando estiver indo!

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Quando ir

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Gente, a primeira coisa a ter em mente é que Sydney possui um clima semelhante ao do sul do Brasil - ou seja, não faz calor o ano inteiro em Sydney, como muita gente, inclusive eu pensava.

Durante o inverno, a temperatura chega a 8°C e as máximas ficam em torno de 20°C. O frio atrapalha o passeio às praias, que com os ventos tornam a sensação de mais frio ainda. Embora a cidade não perca seu encanto, essa definitivamente não é uma boa época para quem pretende curtir o agito de Sydney, já que as pessoas ficam mais recolhidas. Uma amiga que morou lá durante o Inverno disse que rolava até uma deprezinha durante meses como junho, julho e agosto.

Já o verão pode ser bem quente, passando dos 30°C em alguns dias. E importante dizer que o sol de Sydney torra! Então cuidado com o verão na cidade. Mesmo assim, o mais comum são temperaturas amenas com mínimas em torno de 18°C em pleno verão, principalmente à noite. O verão também é a estação com mais chuvas em Sydney, que ocorre entre os meses de novembro a abril. Em compensação, o Ano Novo é uma época perfeita para quem gosta mesmo é de ver o agito da virada que conta com fogos de artifício na Harbour Bridge. Fui passar o Reveillon na Tailândia e perdi esse espetáculo, mas tenho muita vontade de voltar nesse período.

Sabendo disso, pelas temperaturas amenas e baixa quantidade de chuvas, entre setembro e novembro costumam ser ótimos meses para visitar Sydney. Na primavera é possível observar o melhor clima da cidade, que foi exatamente o período que peguei para aproveitar a cidade e trazer as melhores dicas pra vocês. Se eu puder sugerir, vá em Outubro!

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o que & onde comer

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A Austrália não é reconhecida por sua gastronomia, mas existem alguns elementos típicos da Austrália que só quem visita o país sabe. Se você acha que a comida do Outback Steakhouse é o que você vai comer por lá, não é bem assim. Apesar da carne de canguru ser vendida no mercado, os australianos não consomem grandes quantidades de carne como nós, brasileiros. A população mais jovem, inclusive é bem adepta ao vegetarianismo e veganismo

Tem sim uma grande parte da população que adora fazer barbacue na praia e comer hamburguer, que aliás é bem fácil encontrar por lá. Mas sinto que isso está mudando!

O que não surpreende, já que o país recebe um grande número de imigrantes, de cerca de 200 países diferentes, é uma variedade grande de estilos culinários, desde comida chinesa até a libanesa. Para se ter uma ideia, cerca de um terço da população australiana não nasceu no país. Boa parte desses imigrantes vem da Inglaterra!

Bem, eu particularmente comi muito em casa porque eu cozinhava para economizar, e também no bairro que morei em Bondi. Aqui vão as minhas dicas de restaurantes para experimentar em Sydney:

• Bondi Icebergs: com cardápio baseado na culinária mediterrânea, ideal para acompanhar um bom vinho branco local e aproveitar uma tarde de sol em Bondi Beach. Mas atenção: precisa fazer reserva!

Em Bondi, também curti muito The Bucketlist, La Favela, The Sun Cafe e Bondi Hardware.

Há restaurantes que fecham a cozinha em torno das 20h30/21h, então evite jantar tarde. O comércio não costuma fechar tarde também, muitas lojas fecham às 17h/18h. Escolha o seu favorite e bom apetite!

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O que levar

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Biquínis e maiôs para curtir as diversas praias e, quem sabe, as piscinas naturais de Sydney!

Roupas e tênis de caminhada

Protetor solar e protetor labial pois o sol é de arder!

Chinelos e rasteirinhas é o que você mais vai usar por lá. Deixe os saltos em casa.

Batas e vestidinhos, tudo num estilo bem hippie e despojado. Só vá bem arrumada caso queira se destacar na multidão.

• Bastante dinheiro pois a Austrália é um país bastante caro.

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Onde se hospedar

• YHA: o hostel que fiquei nos primeiros 7 dias de estadia em Sydney. Escolhi a unidade de Bondi. Recomendo. O Hostel é gigante e os quartos têm banheiros, lockers (leve cadeado). Cada cama tem sua própria iluminação e uma tomada individual.

Além disso, logo na minha segunda semana em Sydney eu fechei um apartamento e fiquei lá até o final da minha viagem, ou seja, acabei não me hospedando em outros lugares pra indicar a vocês. Para quem pretende morar lá, o grupo Brasileiros em Sydney posta muitos anúncios de apartamentos!

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Como se locomover

Em Sydney existe um cartão pré-pago que funciona de maneira integrada com todo o transporte da cidade chamado Opal Card. Funciona assim: você coloca créditos e, toda vez que utiliza o transporte, o valor da passagem é descontado do crédito de seu cartão. A cada entrada e saída do veículo você deve tocar seu Opal Card em um sensor. O toque do cartão no sensor deve ser feito sempre ao entrar e sair do transporte público, porque é dessa maneira que é feito o cálculo do valor a ser pago. O Opal é muito prático e oferece descontos no valor da passagem fora do horário de pico. 

Ônibus: olha, vou ser sincera… eu andei muito de ônibus em Sydney mas também esperei muito ônibus em Sydney. Algumas esperas chagavam a 40 minutos, e muitas vezes o trânsito não ajuda. Embora exista uma schedule com os horários certinhos que o ônibus passa em casa ponto, nem sempre isso era respeitado. Minha dica é: para distâncias que você pode percorrer de metrô/trem, dê preferência pois você chegará bem mais rápido.

Geralmente os veículos são novos, com ar condicionado, têm muitas linhas. O pagamento funciona com o Opal Card, que pode ser comprado em lojas de conveniência, mas, se preferir, você pode comprar sua passagem de papel com o próprio motorista do ônibus.

Trem: é como eles chamam o metrô deles! É ótimo para deslocamentos em horários de rush, principalmente chegando e saindo do centro. Eu usei demais o em Sydney, e às vezes fazia o combo do ônibus + trem para não precisar andar até a estação que ficava a uns 15 minutos de onde eu morava.

As estações de trem costumam ser grandes e algumas têm várias plataformas, então também é preciso ficar ligado em qual plataforma de embarque seu trem irá passar. Perto das plataformas ficam televisores que indicam o horário do próximo trem e as estações que eles param. Os trens são modernos e espaçosos. Embora todo o sistema público seja eficiente, não espere que seja muito rápido, porque não há veículos de alta velocidade e as distâncias podem ser longas, pois a cidade é bem espalhada;

A pé: as caminhadas são boas opções para conhecer uma determinada região, como o centro ou Bondi. Mas para ir de um bairro a outro eu sugiro utilizar o transporte público pois as distâncias são muito grandes em Sydney. Ah, e não se esqueça de ficar atenta na hora de atravessar a rua, porque os lados são opostos dos nossos aqui no Brasil. Além disso, atravessar fora da faixa ou no momento em que o sinal está fechado para pedestres pode te render uma bela multa!

Bike: a cidade é preparada com ciclovias, mas a gente não vê muita gente se transportando de bike, até porque como eu já disse, as distâncias são muito longas - vemos mais scooters. Para muitas pessoas que vivem no país, a bicicleta é mais utilizada como um esporte do que como meio de transporte. E o uso do capacete é obrigatório em qualquer caso!

• Carro: cheguei a andar de carro em Sydney mas não saí da cidade. Era relativamente fácil estacionar nas áreas próximas às praias. Lembre-se de que se você for alugar um carro tem sempre que dirigir na mão inglesa. O ideal é que tenha a carteira internacional de habilitação. Em alguns horários de rush, o trânsito é muito grande em Sydney, portanto evite se deslocar nesses horários.

Ferry: uma ótima maneira de chegar até algumas praias como Manly, Watsons Bay e Cronulla, além da Darling Harbour são os ferries. Eles são ótimos, limpos, e funcionam super bem, sem contar o visual que você aproveita. A viagem de ferry do Circular Quay até Manly me surpreendeu demais! Super indico!

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Como chegar

Avião: caso você já esteja na Austrália e queira chegar a Sydney de avião, pode checar nos sites das principais companhias que operam por lá: QantasVirgin Australia e TigerAir. Eu usei as 3 companhias e todas são ótimas.

Partindo de Guarulhos, há voos para a Austrália com companhias como a Qantas e LAN com conexão em Santiago, Qatar com conexão em Doha, Emirates com conexão em Dubai, Etihad com conexão em Abu Dhabi, Delta com conexão nos Estados Unidos e South African com conexão em Joanesburgo.

As viagens mais curtas costumam ser pelo Pacífico. No meu retorno para o Brasil, fiz um stopover em Santiago e consegui sair para conhecer a cidade. Explore isso na hora de comprar suas passagens! Já as mais baratas costumam ser pelo Oriente Médio. Comprei uma passagem bem em conta da Etihad da Tailândia para Sydney passando por Abu Dhabi e apesar da companhia ser muito boa, o trajeto foi bem desconfortável em vários aspectos, principalmente para mulher viajando sozinha! Não indico!

O Aeroporto de Sydney está a cerca de 10 km do centro da cidade e o trajeto pode levar entre 20 e 40 de carro, dependendo do trânsito e custar algo em torno de 50AUD. O trânsito de Sydney pode ser conturbado, principalmente durante o início e fim do horário comercial, então planeje-se para fazer seus deslocamentos com antecedência. Há agências de transfer que fazem o trajeto entre o aeroporto e o hotel através de um shuttle compartilhado onde se paga por pessoa.

Várias linhas de ônibus vão até o aeroporto de Sydney e essa é a maneira mais barata. Quando fui de lá para a Ásia com apenas uma mala de mão, o ônibus compensou bastante, mas com malas grandes fica mais complicado. Além dos ônibus, uma maneira excelente de sair ou chegar ao aeroporto é o trem, que é confortável e não sofre com problemas no trânsito. Lembrando apenas que, o bilhete de e para o aeroporto é mais caro que o bilhete normal, mas compre corretamente para evitar problemas.

• Carro: As estradas na Austrália são muito boas para fazer viagens terrestres, a única coisa que pode pesar contra uma viagem de carro são as longas distâncias entre as cidades. Viagens assim requerem um pouco de planejamento para que você saiba, pelo menos, quais são os lugares onde há postos de combustíveis ao longo do caminho. 

Por terra, são 920 km entre Sydney e Brisbane através da Pacifc Hyw; 286 km até Canberra pela Hume Hwy e 878 km a partir de Melbourne pela M31. Uma ideia é alugar um motor home para deixar essas viagens mais divertidas!

Ônibus: Viajar de ônibus na Austrália nem sempre oferece o melhor custo-benefício, mas para quem tem tempo disponível, pode ser uma boa opção. Em algumas áreas do país, há um tipo de passagem conhecida como "hop on hop off", em que você paga um valor fixo e, em um determinado período, pode subir e descer do ônibus em diferentes cidades e, dessa maneira, conhecer várias cidades australianas. Para conferir sobre passagens de ônibus, consulte o site da Greyhound

• Trem: Para quem já está na Austrália, os trens são uma das maneiras de se chegar à cidade. A vantagem é que eles são mais rápidos que os ônibus, têm horário certo de chegada e não sofrem com trânsito; o ponto negativo é que os trens entre as cidades não são supervelozes, então as viagens podem demorar. O custo-benefício nem sempre é vantajoso em relação aos voos domésticos, mas viajar de trem pode ser uma boa ideia para quem precisa comprar uma passagem em cima da hora ou gosta de admirar paisagens naturais. Há linhas de trem que ligam Sydney direto a Adelaide, Brisbane e Camberra; algumas rotas para outras cidades exigem conexões.

 
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Informações úteis

  • Na entrada ao país, nem sempre o passaporte é carimbado. Caso você queira ter um carimbo de sua chegada/saída, peça ao oficial da imigração. 

  • O país exige um visto simples de ser emitido, é feito pela internet e exige o preenchimento de formulários e o pagamento de uma taxa.

  • Para chegar na Austrália você precisa ter o certificado internacional de vacina de febre amarela da Anvisa, tirado pelo menos 10 dias antes da viagem! Obs: o certificado brasileiro não vale nesse caso.

  • A voltagem em Sydney é de 220/240V e suas tomadas têm três pinos chatos, sendo dois pinos "tortos" e um vertical. Provavelmente você irá precisar de um adaptador 

  • A moeda utilizada é o dólar australiano (AUD)

  • O sistema de transporte na Austrália utiliza a mão inglesa

  • Opal Card é extremamente útil para quem utilizará o sistema de transporte público na região metropolitana.

  • Ao entrar em estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas, é muito normal pedirem um documento que comprove a maioridade, que é de 18 anos.

  • Os supermercados não vendem bebidas alcoólicas; caso deseje comprá-las, você deverá ir a uma Liquor Store, que são estabelecimentos especializados em bebidas com álcool. 

  • Beber e fumar em locais públicos pode ser proibido, então esteja sempre atento às placas ao redor.

  • Por fim, Sydney é uma cidade muito mais segura do que qualquer capital brasileira. Lugar ideal para mulheres que buscam viajar sozinhas como eu.

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Se você tem alguma dica ou sugestão, deixa aqui nos comentários!

Beijocas,
Mandzy.

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