Barcelona: super guia de viagem

Barcelona é considerado o Rio de Janeiro da Espanha, só que bem diferente, né? Rs!

Costumam comparar Barcelona e Madri como comparamos Rio e São Paulo, e em geral todo jovem recomenda bem mais a visita à Barcelona.

Apesar de eu ter amado Madri, acho super válida a passagem por “BCN” e é por isso que vou compartilhar nesse post um super guia de viagem para Barcelona.

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Sobre Barcelona

Há muito para se falar sobre a Espanha, mas como esse post é sobre Barcelona, vamos focar! Barcelona é a capital da região conhecida como Catalunya ou Catalunha, cheio de cultura, pontos históricos, turísticos, restaurantes, bares e até mesmo arte nas ruas! É uma cidade realmente encantadora para qualquer um que curte um clima boêmio, e ainda conta com diversas praias, não paradisíacas, mas sim, bem interessantes.

Agora você vai ver o meu guia para curtir Barcelona com muita comida saudável, caminhadas explorando cada detalhe da cidade e um toque de vida noturna! Aqui eu fujo um pouco da rota tradicional mas ainda assim incluo os pontos mais importantes e antigos da cidade, que não podem deixar de serem vistos. 7 noites foi pouco tempo, mas deu para ter uma boa ideia do que a cidade tem para oferecer!

Aproveita e clica aqui para ver o meu roteiro de um mês pela Espanha

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O que fazer

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• Casa Batlló: edifício no estilo modernista catalão criado por Antoni Gaudí, auxiliado pelos arquitetos Josep Maria Jujol e Joan Rubió i Bellversituado. Incrível como pessoas podem ter o privilégio de morar lá! Gaudí usava muitos aspectos da natureza nas suas obras da cidade.

• Casa Amatller: outro edifício com uma loja de chocolates super tradicional. Vale dar uma entradinha para conhecer!

• Casa Milá: também conhecida como La Pedrera, é outro edifício desenhado por Gaudí construída entre os anos 1905 e 1907. Foi construído para Roger Segimon de Milà e hoje é Patrimônio Mundial da Unesco.

• Bairro Gótico: tem ruas medievais bem estreitas repletas de bares modernos, clubes e restaurantes catalães. Os artesãos vendem couro e joias perto da Catedral de Barcelona, enquanto barracas de flores e vendedores de comida de rua ocupam a avenida movimentada La Rambla. A Plaça del Pi, em homenagem à igreja gótica adjacente, abriga um mercado de arte de fim de semana.

• El Born: uma área badalada com ruas medievais estreitas e lojas de grife, cafés durante o dia, além de bares à noite. Vitrais ornamentados estão em exibição na Igreja de Santa Maria do Mar

• Museu do Picasso: localizado em El Born, expõe muitas das obras do artista.

• Parc Güell: é um grande parque urbano com elementos arquitetônicos com vista para o Mar Mediterrâneo.

• La Sagrada Familia: é a obra mais importante de Antonio Gaudí e o monumento mais visitado de Barcelona. Trata-se de uma Igreja modernista iniciada em 1882 e ainda não terminada.

• Montjüic: utilizada desde a antiguidade como posto de vigilância militar, a Montanha de Montjüic é um excelente mirante para contemplar a cidade.

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• La Barceloneta: uma das principais atrações do bairro são suas praias, as maiores, mais conhecidas e disputadas da cidade, principalmente no verão.

• W Hotel: um hotel luxuoso , com uma vista maravilhosa do porto e da Marina de Barcelona.

• Parc de la Ciutadella: foi durante muitos anos o único parque público de Barcelona. É um espaço muito agradável que oferece a possibilidade de relaxar em um ambiente típico de um museu ao ar livre. 

• Las Ramblas: ou La Rambla é o nome dado a rua mais importante da cidade, que liga a Praça da Catalunha ao Porto Velho de Barcelona em pouco mais de 1 km. Possui várias lojas, bares, restaurantes, flores e o mercado mais famoso da cidade, La Boquería.

• La Boquería: o Mercado de São José, mais conhecido como “La Boquería” é cheio de vendas de todos os tipos. Lá é possível comprar frutas, cereais, grãos, além de pratos de almoço de várias culinárias do mundo.

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O que e onde comer

Para os vegetarianos, veganos, adeptos de comidas orgânicas e saudáveis, Barcelona é o paraíso! Lá você encontra muitas boas opções espalhadas pela cidade. Aqui estão as minhas melhores dicas:

• Flex & Kale: restaurante que tem bombado em Barcelona, fica cheio no verão, mas vale a pena aguardar na fila. Ideal para ir num dia de muita caminhada pela cidade.

• The Surf House: de frente para a praia de Barceloneta, é mais despojado, pra almoçar um hamburguer ou tacos, de biquini e chinelos enquanto ouve música boa e assiste vídeos de surf.

• Brunch & Cake: super pequenino, mas não podia deixar de conhecer. É mais para um café ou brunch, então indico ir pela manhã. Acabei indo para o lanche da tarde e provei um açaí com frutas e um café diferentão com leite e beterraba.

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• The Green Spot: um vegetariano chic próximo a praia. Almocei uma massa de beterraba com molho pesto que estava sensacional.

• Creps Barcelona: o lugar para comer crepes em Barcelona, como o próprio nome já diz. É uma coisa super tradicional e mesmo assim eu curti. Normalmente prefiro algo mais contemporâneo!

Para sair um pouquinho da dieta, uma ida à Espanha merece uns bons tapas e vinhos, concorda? Dentre os melhores restaurantes que visitei, selecionei os seguintes:

• Tapas 24: clássico, vale a pena ir nele pra conhecer os pratos típicos.

• El nacional - é na verdade um complexo com vários restaurantes! Super chic e descolado, queria ter voltado!

• Vinitus: uma espécie de bar bem legalzinho à noite. Ficava perto do meu hotel, então quis experimentar e curti, viu? Mas é exclusivo para tapas e drinks ou vinho, não serve jantar!

• Ciudad Comtal - super tradicional, todo mundo vai te recomendar esse. É tipo a Confeitaria Colombo de Barcelona, mas confesso que não amei! Muito confuso e a qualidade deixou a desejar…

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Onde se hospedar

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Olha que máximo: me hospedei num hotel boutique que tinha o vinho como inspiração, bem legal para casais! Gostei tanto que fiz um post inteiro aqui pro blog contando minha experiência no Praktik Vinoteca.

Leia mais:

Praktik Vinoteca: hotel boutique que tem o vinho como tema em Barcelona

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Como se locomover

Metrô: Barcelona é tipo Madri que é tipo Nova York! Você consegue chegar de metro a qualquer lugar. Por isso, esse é o meio de transporte que eu mais recomendo. Compre aqueles passes de 10 viagens e seja feliz!

A pé: pode ser um pouco cansativo percorrer a cidade toda a pé, afinal, ela não é pequena. Sugiro fazer alguns passeios a pé, mas nem todos!

Uber: em geral funciona muito bem, com carros excelentes e ótima qualidade. Usei o serviço para fazer trajetos como estação - hotel e mudança de hotel. Também super indico usar para sair à noite!

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Ônibus: só tomei o ônibus uma vez, para ir do Porto de Barcelona até a praia de La Barceloneta. Mas achei a qualidade ótima e super usaria em outras ocasiões, pelo menos para deslocamentos na zona turística. O ar condicionado é bem forte nos ônibus durante o verão, o que ajuda a refrescar quando faz muito calor.

Táxi: não usei, mas estavam lá. Assim como no Brasil, acabam sendo mais caros que o Uber, por isso não acho que valha a pena.

Bike: pode ser uma ótima opção para curtir dias de verão! A cidade tem ciclovias mas é preciso ficar ligada!

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Como chegar

Avião: existe vôos saindo do Brasil direto para Madri e Barcelona.

Ônibus: optei pelo ônibus noturno saindo de Madri à noite e chegando em Barcelona de manhã cedo. Fiz uma viagem tranquila com a empresa Alsa. A tabela de horários tem bastante movimento de ônibus para esse trajeto e o preço fica em torno de 25 euros.

Trem: outra ótima opção para chegada em Barcelona é o trem. O trajeto Madri - Barcelona pode ser feito com trem rápido ou regular, variando o preço e o tempo de viagem entre 3 e 6 horas aproximadamente e o preço entre 50 e 70 euros.

Carro: as estradas da Espanha são impecáveis, e se você tiver a oportunidade de alugar um carro, pode ser uma boa opção para viajar. Já dentro da cidade, não acho que faça tanto sentido - ouvi dizer que eles são bem ruins de roda e que os acidentes de trânsito são bem frequentes por lá - além das brigas. Mas nada que um motorista brasileiro não consiga lidar. Rs!

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Quando ir

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Barcelona bomba o ano todo! O verão é bem cheio, os restaurantes tem fila assim como as atrações turísticas, que vc deve comprar com antecedência. O calor é grande, então esteja preparado!

Acredito que entre setembro e novembro e abril a junho sejam as épocas mais agradáveis e com temperatura amena. 

Já no inverno você pode curtir um friozinho e beber bastante vinho com tapas, que é o que eles mais fazem por lá!

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O que levar 

Depende muito da época do ano! De um modo geral, Barcelona tem gente de todo o tipo, então não se preocupe tanto. Não esqueça de colocar na mala biquíni para a praia, protetor solar e labial, e, é claro, muitos euros porque é uma cidade onde se gasta muito! 

Leve roupas e sapatos confortáveis pois provavelmente você vai andar bastante. Leve também roupas mais arrumadinhas para sair à noite para alguma festa ou bar interessante. Look preto com botinha é o meu favorito!

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Informações úteis 

• A voltagem em Barcelona é de 220V, assim como no resto da Espanha.

• Leve adaptadores caso tenha aparelhos que tenham tomadas que sejam diferentes daqueles dois pinos redondos.

• Em Barcelona, o idioma oficial é o catalão, mas todos falam também espanhol. Saiba o básico para se comunicar melhor. Se não der, boa sorte com o portunhol!

• Minha dica é que você experimente fazer os free walking tours. Recomendo demais pela quantidade de informações que você irá absorver sobre a cidade, em termos históricos e culturais.

Ficou alguma dúvida? Já sabe, deixa aqui nos comentários. Tem alguma dica pra acrescentar? Deixa aqui também!

Beijocas,
Mandzy.

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VOCÊ TAMBÉM PODE CURTIR

Melbourne: super guia de viagem

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Melbourne é a capital cultural da Austrália com muitas galerias de arte, museus e até mesmo arte urbana a céu aberto. É bem diferente de Sydney, mesmo ambas sendo grandes cidades australianas. Costumo comparar Melbourne a São Paulo e Sydney ao Rio de Janeiro, sabe?

Apesar de ter ficado pouco tempo, o clima estava agradável, bem fresquinho e nublado, mesmo em pleno verão. Para passear pela cidade de Melbourne mesmo foi ótimo, o tempo só atrapalhou um pouco no passeio pela costa da Great Ocean Road, que é a maior atração turística da região.

Curti bastante a cidade, que é repleta de parques também. Pena que não fiquei mais tempo para conhecer melhor. É uma ótima cidade para comer, beber e curtir à noite pois é onde se concentra a gastronomia e o vinho na Austrália. Vem saber mais sobre Melbourne aqui nesse post!

Espia também:

Austrália: infos, roteiro & dicas

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Sobre Melbourne

Melbourne é uma cidade bem cosmopolita, mas ao mesmo tempo traz um ar de campo. Cortada pelo Rio Yarra e banhada pelo mar, é um paraíso para quem gosta de esportes ao ar livre como surf, tênis, rugbi e críquete, além de ter uma grande concentração de parques arborizados e vinhedos.

Em contraste, os prédios vitorianos misturados a arranha-céus e a grande quantidade de grafittis e outras intervenções urbanas, além dos bondes ou trams no estilo São Francisco, trazem uma vida agitada à segunda maior cidade da Austrália. Por todo lugar, é possível ver ciclistas e artistas de rua enquanto você está saboreando uma comida em algum café ou restaurante.

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Um pouco de história

Melbourne é a capital do estado de Victoria, no sul da Australia. A cidade teve dois grandes ciclos de desenvolvimento: primeiro foi na década de 1850, impulsionado pela procura do ouro, que originou um grande crescimento da cidade, de tal forma que ultrapassou Sydney e tornou-se a capital temporária e sede do governo australiano, entre 1901 e 1927.

O que fazer

• St. Kilda: um bairro super cool, cheio de lojinhas e restaurantes na Acland Street. Com um clima super agradável e descontraído, você pode conhecer a marina e ou pegar sol numa das praias mais procuradas pelos turistas e também pelos moradores da cidade.

Nela você pode desfrutar de momentos relaxantes, praticar atividades ao ar livre e diferentes esportes, caminhar e aproveitar o visual do píer ou ainda conhecer o famoso parque de diversões Luna Park. É um ótimo lugar para visitar nos dias quentes!

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Brighton Beach: praia com águas transparentes e calmas que conta com diversos boxes coloridos na areia, utilizados pelas famílias proprietárias para guardar artigos usados em um dia de praia, como cadeiras. As casinhas são todas coloridas e cada uma tem uma pintura diferente super charmosa, o que as tornou um dos principais cartões-postais de Melbourne.

Fitzroy: no subúrbio de Melbourne, está essa área cheia de brechós e lojas vintage, além de cafés alternativos onde você pode aproveitar um brunch, e artistas de rua chamando a atenção de quem passa. Nos finais de semana, também acontece a feira Rose Street Artists Market e você deve escolher um bar na Brunswick Street para brindar a viagem!

• Passear por Chinatown: o bairro chinês de Melbourne conta com cultura e culinária chinesa de fazer os olhos brilharem. Surgiu em meados dos anos 1800 durante a corrida do ouro, quando a comunidade chinesa se instalou. Experimente os dumplings quando estiver por lá.

• Street Art Tour: Esse é um tour 100% dedicado à arte, já que Melbourne é conhecida como uma das grandes capitais de arte de rua do mundo. Por lá você encontra diversas ruas que exibem diferentes tipos de desenhos, obras de arte, cores e formas.

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• Bate e volta Great Ocean Road: costa litorânea nos entornos de Melbourne que vale muito a pena conhecer! Você pode fazer o passeio de um dia inteiro ou então dormir na metade para aproveitar mais o passeio que passa por diversas praias e formações rochosas imensas! Achei lindo demais do ponto de vista da natureza!

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• Southbank: região cheia de restaurantes e pessoas caminhando, que beira o famoso Yarra River.

• Eureka 88: é o edifício mais alto de Melbourne. Sobe-se 88 andares em 45 segundos e tem uma vista linda. E ainda tem o skydeck, uma plataforma de vidro que se destaca do predio, mas não pode levar a câmera. Ideal ir na hora do por do sol. Pelas redondezas a noite também e boa então você pode ficar por lá. 

• State Library of Victoria: Vale a pena visitar a Biblioteca Estadual de Victoria, que além de ser a principal da Austrália, está localizada em um prédio maravilhoso e imponente que conta com um belo gramado na frente que fica cheio de estudantes querendo aprender mais e mais.

Por lá você encontra mais de dois milhões de livros e a maior cúpula arquitetônica do estilo já feita no mundo, e ainda pode tomar um café ou almoçar lá dentro mesmo!

• Museus: Para não deixar de lado um momento cultura, programe um passeio por alguns dos museus que Melbourne abriga, já que são todos bem bacanas e cada um deles conta com um estilo diferente: uns narram a história do país, outros são de arte moderna, de arte contemporânea, etc. Entre os principais, estão o Immigration Museum, Melbourne Museum, National Sports Museum e o National Gallery of Victoria.

• The Ian Potter Centre: é parte da coleção da National Gallery of Victoria e sua entrada é grátis.

• The Australian Center for the Moving Image: o museu mostra o desenvolvimento da imagem em movimento através da história do filme, televisão e ccultura digital. Inspirado em "Matrix”, você pode participar de uma experiência interativa na qual 36 câmeras tiram fotos enquanto você pula ou faz poses enquanto captura um vídeo em 360° que você pode enviar para o seu e-mail.

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• Federation Square: onde todo mundo fica largado o dia todo e onde se compra as passagens de tickets dos trams. Palco de vários eventos culturais ao longo do ano, tem sempre algo de bom acontecendo. Tem vários bares e lojas ,e é umas da praças mais famosas do mundo.  

• Flinders Street Station: estação de trens mais antiga da Austrália, e bastante bonita.

• Jardim Botânico: não tive tempo de ir, mas ouvi dizer que é um passeio indispensável para fugir do agito e conhecer o icônico Shrine of Remembrance, monumento construído em homenagem aos australianos que serviram durante a Primeira Guerra Mundial, que conta um pouco da interessante história do país.

O local conta com um amplo espaço verde e montanhoso com diversas espécies de plantas (mais de 50.000!) e onde costumam ser realizados eventos como casamentos ou cinema ao ar livre. Dizem que dá até para se perder lá dentro, então pegue um mapa logo na entrada!

• Queen Victoria Market: Para quem quer comprar lembranças de viagem e ter um leque enorme de produtos à disposição, uma dica é ir ao Queen Victoria Market, que além de comidas, tem uma área voltada para venda de roupas e outros objetos, muitos de origem chinesa.

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Compras

• DFO South Wharf: tem lojas de marcas nacionais e internacionais, entre elas Nike, Puma, Kate Spade e Tommy Hilfiger.

• Harbour Town Melbourne: Outra opção de outlet, porém menos promissora e com menos lojas.

• Para comprinhas, não deixe de caminhar pela Elizabeth Street e Swanston Street

• Melbourne Central, Block Arcade e Royal Arcade: centros comerciais com poucas lojas, mas arquitetura bem interessante. Se não quiser comprar, você pode pelo menos tomar um café ou um chá por ali. 

• Na hora de escolher souvenirs descolados: leve keepcups (keepcup.com), copos típicos de Melbourne.

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Quando ir

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A temperatura média anual na cidade é de 14ºC, o que é super frio para mim, que sou carioca. Escolhi visitar Melbourne durante o verão e ainda assim estava fresquinho, cerca de 17ºC, apesar de dizerem que faz bastante calor no verão e os termômetros podem marcar até 40ºC!

As estações na cidade são bem marcadas e as chuvas são super bem distribuídas ao longo do ano. Durante o inverno faz muito frio, ótimo para tomar um vinho e aproveitar os pubs fechados pela cidade. Você pode até praticar atividades como ski ou snowboard nas redondezas, onde a média é de 5ºC.

Se você gosta de agito e atividades ao ar livre, como parques e praias, viaje durante o verão mesmo. Se você não é muito fã de temperaturas extremas, escolha uma meia estação: primavera ou outono. Lembrando que como o tempo anda bem estranho, é bom checar o clima poucos dias antes da sua viagem!

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o que & onde comer

A Austrália é um país com uma história de imigrantes de diversas partes do mundo, em Sydney e também em Melbourne. Ingleses, vietnamitas, chineses, gregos, italianos e indianos são os mais enncontrados por lá, e por isso você vai poder provar a gastronomia de diversos países enquanto visita Melbourne.

• Pratos típicos australianos: fish & chips, chicken parmegiana, hambúrgueres, e as meat pie, carne de canguru.

• Vinho Australiano: como grande produtora de vinhos, uma visita a Melbourne é uma oportunidade perfeita para experimentar vinhos diferentes; isto porque o estado de Victoria tem várias vinícolas, em especial na região de Yarra Valley. 

• Cafe Culture: em Melbourne há cafeterias de qualidade por toda parte e podemos sentir seu aroma ao caminhar pela rua, é uma delícia. 

• Chá da tarde britânico: colonizado pela Ingaterra, a Austrália herdou o chá mais chique do mundo, tanto na parte da tarde quanto na parte da manhã com o brunch. É bem fácil encontrar um bom chá durante suas andanças por Melbourne.

• Queen Victoria Market: já falei desse mercado acima, mas não mencionei que lá você encontra de tudo um pouco: frutas, verduras, legumes, artesanato e até roupas, mas a parte mais gostosa mesmo é a área com delicatessens que vendem azeitonas, queijos, presunto, patês, bolos, biscoitos, sucos… Aqui, você pode encontrar boas coisas para comer por um bom preço.

• Comida Italiana: pizzas e massas são famosas no mundo todo, e na Austrália você vai encontrar muitos locais com boa comida italiana!

• Comida Chinesa: em Chinatown você precisa experimentar os Dumplings…

• Comida Grega: a comunidade grega em Melbourne é muito grande. Você vai encontrar diversos restaurantes gregos por lá, incluindo o restaurante do famoso chef jurado de MasterChef George Calombaris: The Press Club. Já no Kalimera, você encontra souvlakis, uma comida rápida que leva carne e salada e pode ser comida em um sanduíche com pão pita. 

Você pode jantar na Hardware Lane, uma rua com opções boas e baratas, ou na Hosier Lane, duas ruas repletas de restsaurantes. Lembre-se que Melbourne é a segunda maior cidade na Australia, então opção é o que não falta. Vou dar algumas dicas de restautantes:

Collins Kitchen: fica no hotel Hyatt Melbourne com culinária internacional. O cardápio é bem variado, e tem bastante opção para todos os gostos com influência culinária de vários lugares do mundo.

Farm Café: como o prórpio nome já diz, o café serve comidas com ingredientes de sua própria fazenda, naturais e orgânicas. E a decoração conta com mesas de chão e natureza no entorno.

Nobu: fica no cassino de Melbourne. Esse restaurante japonês serve pratos elegantes e simples com um toque de ingredientes peruanos e tem filiais em diversas partes do mundo.

Attica: é considerado um dos melhores restaurantes da Australia, com um menu degustação que conta até com carne de canguru.

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O que levar

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Como Melbourne possui as estações muito bem definidas, você terá que avaliar sua mala dependendo do clima na época da sua viagem. De qualquer forma, sugiro que você leve roupas para dias mais frescos mesmo no verão. No meu caso, por exemplo, o tempo estava bem fresco durante o verão.

Acho válido colocar na mala:

  • Chapéu

  • Hidratante corporal

  • Shorts

  • T-shirts

  • Camisas de botão

  • Calça Jeans

  • Tênis

  • Botinha

  • Lenços para o cabelo

  • Vestido preto ou calça preta para sair à noite

  • Um blazer ou casaco mais grosso

No verão, adicione:

  • Biquínis e maiôs para curtir as praias da região

  • Protetor solar e protetor labial pois o sol é de arder

  • Sandálias rasteirinhas é o que você mais vai usar por lá. Deixe os saltos em casa!

  • Batas e vestidinhos, tudo bem fresquinho

  • Uns 2 ou 3 looks mais arrumadinhos para sair à noite

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Onde se hospedar

• Summer's Holiday Inn: ótima acomodação no estilo guesthouse, com bar e jardim no meio de uma grande cidade. Está localizada a 2 km da State Library of Victoria. Todos os quartos possuem TV de tela plana, banheiro, tudo certinho.

• The Como Melbourne - MGallery by Sofitel: fica no coração de South Yarra, uma zona vibrante com restaurantes, lojas e cafés. Diversas galerias de artes podem ser visitadas a pé mesmo! E tem uma estação de tram que te leva facilmente ao centro da cidade.

O hotel também conta com uma piscina e uma academia equipada, além de quartos espaçosos e luxuosos como em toda a rede MGallery by Sofitel. Alguns quartos ainda contam com uma cozinha, e o hotel oferece café da manhã na brasserie e coquetéis no bar.

Hostel United Backpackers: na época da minha visita, em 2014, fiquei hospedada por 2 noites no hostel United Backpackers que fica na Flinders Street, uma das principais avenidas da City. Foi indicação de amigas e eu repasso para quem busca uma viagem no estilo mais mochileira.

O hostel é todo limpinho, novo e bem cuidado e ótima localização. Algumas coisas eram pagas como o wi-fi. Tem bar, cozinha e sala de TV, e o staff é todo bastante atencioso!

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Como se locomover

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• A pé: andar a pé pode ser uma ótima ideia pois você pode explorar tudo! Atenção aos nomes das ruas: elas se confundem muito. Flinders st e flinders lane, Collins st e little Collins St... 

• De táxi/Uber caso fique cansada ou vá para distâncias maiores, você pode usar taxi ou Uber, que funciona super bem e é uma boa opção para os horários em que o transporte público não está disponível ou pra quem gosta de mais conforto.

• De trem ou tram: os trens icônicos são como aqueles bondes de São Francisco, bem novos funcionam dentro dos bairros internos e são a melhor forma de explorar a cidade.

Na city existe a linha 35 (city circle) que é de graça e passa no centro. Ele vai parando nos principais pontos mas pode ir ficando bem cheio. 

Para outros bairros, compre o bilhete no Melbourne Visitor Centre que fica na Federation Square: você pode comprar o day-pass. Não é muito fácil entender como funciona, então pergunte tudo assim que chegar no hotel!

• De bike: quem se garante naquelas ruas estreitas, para andar junto com carros, também pode alugar bikes pra passar o dia a preços bem acessíveis

Ônibus e Metrô são outras duas alternativas de locomoção, mas como não usei, prefiro não opinar aqui!

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Como chegar

• Avião: foi a forma que cheguei em Melbourne desde Sydney com o objetivo de depois seguir para a Indonésia. Eu e minha amiga compramos passagens múltiplos destinos quando estávamos morando em Sydney, e fizemos essa parada estratégica para conhecer Melbourne e a famosa Great Ocean Road.

Também há vôos do Brasil para Melbourne parando no Chile. Confira qual vôo funciona melhor para você.

Chegando no aeroporto, a maneira mais barata de ir para a city, em apenas 20 minutos, é através do Sky Bus. Você pode comprar só ida ou ida e volta lá na hora mesmo. Ele te deixa na região central de Melbourne, e de lá você pode seguir para o seu hotel.

• Ônibus: as distâncias na Austrália são um pouco grandes para se viajar de ônibus, mas caso você tenha tempo, você pode comprar a passagem de ônibus. Entre Sydney e Melbourne, por exemplo, a duração pode chegar a 12 horas de viagem.

Carro: mesma coisa para as longas distâncias, porém caso você chegue no Aeroporto de Melbourne e queira alugar um carro, pode ser uma ótima pedida, pois você pode conhecer toda a região do entorno com a liberdade de horários que você não terá caso feche um tour.

De Melbourne para outros estados, já sugiro buscar um vôo.

 
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Informações úteis

  • A voltagem em Melbourne é de 220/240V

  • A moeda utilizada é o dólar australiano (AUD)

  • Para chegar na Austrália você precisa ter o certificado internacional de vacina de febre amarela da Anvisa, tirado pelo menos 10 dias antes da viagem! Obs: o certificado brasileiro não vale nesse caso, então tenha certeza de que está tudo certinho e não esqueça de embarcar com o seu!

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Qualquer outra dúvida, pode deixar aqui nos comentários, ok? ;)

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Beijocas,
Mandzy.

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Sydney: super guia de viagem

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Desde adolescente eu tinha o sonho de conhecer Sydney. Quando fiz o meu primeiro intercâmbio, aos 17 anos considerei ir estudar inglês na Austrália, mas acabei indo para a Califórnia. Foi a melhor coisa que fiz, já que pude conhecer a Austrália um pouco mais madura e acabei aproveitando muito mais!

Sydney é uma cidade incrível tanto para turistar quanto para morar. Passei 2 meses inteiros explorando a cidade, logo depois que me formei na faculdade aqui no Brasil. Levei meu laptop para fazer meus freelas enquanto conhecia várias praias, estudava inglês para negócios e comia as comidas mais saudáveis. Até na academia eu me matriculei por lá!

O estilo de vida em Sydney é de fato um sonho, e um sonho bem caro. Vem descobrir nesse post as melhores dicas de viagem para Sydney para aproveitar ao máximo enquanto turista!

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Sobre Sydney

 A metrópole com cerca de 4,8 milhões de habitantes é a maior do país e concentra cerca de 20% da população nacional, e mesmo não sendo a capital, em alguns aspectos é quase como se fosse. A cidade mistura arquitetura moderna com antiga conservando o estilo inglês.

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Sydney é uma cidade urbanizada, com escritórios de multinacionais, edifícios altos, movimento constante de pessoas e veículos… Até o trânsito de embarcações na Baía de Sydney é de causar surpresa. Ao mesmo tempo, é um lugar que resgata hábitos simples. Ser cumprimentado por um anônimo com um sorriso ou curtir uma tarde na praia depois do trabalho é comum. O estilo de vida australiano que muitos almejam é superintessante; o país tem um povo acolhedor, amigável e, muitas vezes, desprendido. 

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Um pouco de história

A cidade mais visitada da Austrália é vibrante, moderna e segura. Fundada em 1788, sua história recente começa quando os pioneiros britânicos decidem fundar uma colônia penal no local. E no desenrolar dos fatos, de colônia penal e terras aborígenes, povo que ocupa o país há milhares de anos, ela se transformou na maior cidade da Oceania. Ela é como uma síntese do que a Austrália reserva aos seus visitantes. 

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Hoje a Austrália está sempre no topo da lista entre os países com melhor qualidade de vida do mundo e, por ser um local aberto a imigrantes, você encontra pessoas-e comida-de todo lugar. Australianos, ingleses, chineses, japoneses, mexicanos, brasileiros… É uma cidade onde as pessoas são atraídas pelas oportunidades e envolvidas pelo clima de tolerância às diferenças.

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O que fazer



Opera House: é certamente um passeio imperdível. Para quem não quiser, ou puder, assistir a um evento cultural no lugar, que vai muito além das óperas, a dica é curtir um fim de tarde no Opera Bar, um bar aberto, com um visual incrível; dele você tem a vista da Opera House e da Harbour Bridge.

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Harbour Bridge: a ponte que fica sob a Baía de Sydney. É nela que acontece o grande show pirotécnico na virada de cada ano que faz com que Sydney tenha uma das melhores festas do planeta! Além disso, é lá que tem um passeio chamado Bridge Climb, muito seguro para pular de bungee jump. Eu, obviamente nem pensei em fazer essa loucura, mas quem gosta diz que vale a pena. Também ouvi dizer que dá para subir numa parte baixa da ponte, mas eu só vi do chão e do mar mesmo.

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 • Hyde Park: é um parque público localizado no coração de Sydney, no CBD da cidade. Ele possui 16 hectares e é considerado o parque mais antigo da Austrália. Dividido em "norte" e "sul", o parque é frequentemente utilizado para eventos e m bom lugar para se começar o bate perna. É também a porta de entrada para o Jardim Botânico, Circular Quay e para a Harbour Bridge. Você está bem na região central da cidade. Cercado por prédios e ao redor de ícones como a St Mary’s Cathedral e Sydney Tower.

Sydney Tower Eye: lá de cima você vai poder ter uma ideia geral da cidade e admirar o belo Hyde Park, ótimo para curtir a sombra de uma árvore e descansar. Você também pode praticar Yoga from the Sky, um programa que não passa pela cabeça dos turistas, mas que vale a experiência: nada melhor do que conciliar a sua subida na torre com uma aula de yoga matinal que acontece todas as quartas às 7h da manhã. Não é preciso ser experiente e você sairá renovada!

Circular Quay: é uma área portuária na região central de Sydney que leva o nome da principal estação de barcos da cidade. Ela é um ponto estratégico não apenas para pegar ferries para Manly Beach, po exemplo, mas também para utilizar ônibus e trens para o restante da cidade, e por isso um ótimo lugar para se hospedar. É lá que fica a Harbour Bridge e também a Ópera de Sydney, além de museus e outras atrações turísticas.

Jardim Botânico: com entrada gratuita e banheiros e bebedouros, é um lugar super limpo e organizado que eu indico para um pic nic entre amigas ou com o parceiro. Rende fotos lindas e de lá você pode ir caminhando para a região da Circular Quay passando por diversos pontos legais.

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A Galeria de Arte de New South Wales fica localizada no jardim botânico de Sydney e é um ponto turístico bacana para quem quer fazer um passeio cultural e conhecer mais sobre a história do país e do estado a partir de um ponto de vista artístico. Fundada em 1871, a galeria possui obras modernas e contemporâneas.

The Rocks: praticamente colado ao Circular Quay, é uma região antiga em Sydney com várias lojas, pubs e restaurantes ideal para conhecer à noite. Nos finais de semana é lá que acontece uma feirinha de artesanatos muito famosa com produtores locais. Repare nas construções antigas.

Kings Cross: é uma das áreas mais badaladas de Sydney, com dezenas de acomodações, bares, boates e restaurantes de todos os tipos. Apesar de bastante policiada, em certos dias o clima pode ser pesado, com drogados e prostitutas que fazem ponto no local.

Darling Harbour: uma área portuária que tem bastante restaurantes e muito entretenimento como salas de cinema e shows, além do aquário de Sydney. É indicada a qualquer hora do dia, seja para ir de manhã tomar um café, almoçar, ou para curtir a vida noturna e suas atrações.

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Chinatown: a comunidade chinesa na Austrália é muito grande, e com isso a comida chinesa ganhou seu espaço, principalmente nos arredores de Chinatown. Mas não são só chinesas, tem outras milhões de opções de restaurantes asiáticos como a comida tailandesa super barata e muito gostosa. Em Chinatown também funciona de 5a a domingo a feira de bugigangas, além do Paddys Market para quem quiser comprar presentinhos. É realmente tudo muito barato. Ali perto tem também o Fish Markets, que é excelente pra almoçar!

Taronga Zoo: um zoológico como todos os outros, com animais que podemos observar em qualquer lugar, por isso não indico. Se você está na Austrália você quer ver espécies australianas, certo?

Wildlife Sydney Zoo: fica dentro da Darling Harbour, e ali você provavelmente vai ver o primeiro coala da sua vida, da própria entrada do zoo e vai ficar tentada a entrar mas não indico. Optei pelo Featherdale Wildlife Park, um pouco mais afastado da City, e mais “natural". Vou contar melhor abaixo.

Featherdale Wildlife Park: é um parque que só tem animais característicos da Australia, onde você pode interagir com eles - lá sim você vai poder tocar e alimentar coalas e cangurus, além de observar espécies de pássaros lindíssimos.

O parque fica na cidade de Blacktown, cerca de 1 hora de distância do centro de sydney, mas para chegar é fácil: é só pegar o trem e depois um ônibus que você chega na entrada do parque. Na volta, esteja atento aos horários dos ônibus para não ficar plantado no ponto. Vale a pena!

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George Street: é a 5a Avenida de Sydney. Nela que ficam as galerias, lojas de grife e de departamento, assim como prédios comerciais e diversas multinacionais. Fica bem próxima da Circular Quay e corta boa parte da cidade. Você pode conhecê-la caminhando. Na época de fim de ano, amei observar todas as vitrines das lojas enfeitadas para o Natal.

Capitol Theater: é a casa de shows de Sydney que reproduz espetáculos como os da Broadway. Não tive a oportunidade de conhecer, mas dizem que é lindíssimo!

Oxford Street: é a rua “gay pride” de Sydney, fica no caminho de Bondi para a City. Ela é enorme e possui diversas boates e bares que muitos héteros frequentam. Sydney tem um clima de aceitação muito bom!

Newtown: junto com Surry Hills formam os bairros mais hipsters de Sydney. Newtown reúne lojinhas que agradam todos os estilos, além dos restaurantes internacionais super charmosos. Para uma tarde no bairro, comece almoçando e depois passeie, já que as lojas, galerias e pubs fecham mais tarde que o normal em Sydney.

Surry Hills: é conhecida pelo cenário cultural e cafés elegantes. As casas geminadas nas ruas Crown e Cleveland abrigam cafés descolados, butiques modernas. Bares modernos, wine bars e galerias ocupam a área em torno da Surry Hills Library, um centro comunitário com design contemporâneo e sustentável. O Surry Hills Markets acontece uma vez por mês e atrai consumidores de petiscos e produtos vintage.

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 • Queen Victoria Building (QVB): mais do que um centro comercial, é um edifício histórico e ponto turístico de Sydney. Sua abertura aconteceu em 1898 e desde então a galeria passou por diversas mudanças de decoração e arquitetura, mas hoje conserva sua estrutura inicial, o estilo romanesco. Possui lojas de grife e muitos cafés e restaurantes e na época do natal fica todo enfeitado. Vale muito a pena conhecer a construção, além de tomar um café e dar uma volta, mesmo que não compre nada.

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Caminhada Bondi para Coogee: um passeio bem famoso e gratuito em Sydney, que te leva por várias praias num percurso de 6 km de caminhada. Fiz ida e volta em 12 km e amei demais, pois você pode ir parando para tirar fotos e mergulhar. Coogee, Gordon’s Bay, Clovelly, Bronte, Tamarama e Bondi são as principais paradas, mas você também vai passar por dentro de um cemitério enorme sobre um penhasco de frente para a praia. Além disso, durante o mês de Outubro costuma acontecer uma exposição chamada Sculpure On The Beach ou Sculpture By The Sea, que reúne diversas esculturas em frente às praias.

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Bondi Beach: A praia de Bondi (se fala “bondai”) e o bairro ao redor tem um astral alegre e o mar, com águas incríveis, agrada desde surfistas a famílias com crianças. É tipo uma praia de Ipanema e junto com a Manly são as praias mais famosas de Sydney. Não se esqueça das regrinhas ao visitar as praias de Sydney: proibido comer, beber, etc!

Vida noturna: é bastante decepcionante comparado com outros destinos, mas dá pra curtir. Os pubs são os locais mais frequentados pelos australianos, mas Sydney também oferece algumas boates, ou baladas e shows, além de festas fechadas que você pode procurar saber quando estiver indo!

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Quando ir

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Gente, a primeira coisa a ter em mente é que Sydney possui um clima semelhante ao do sul do Brasil - ou seja, não faz calor o ano inteiro em Sydney, como muita gente, inclusive eu pensava.

Durante o inverno, a temperatura chega a 8°C e as máximas ficam em torno de 20°C. O frio atrapalha o passeio às praias, que com os ventos tornam a sensação de mais frio ainda. Embora a cidade não perca seu encanto, essa definitivamente não é uma boa época para quem pretende curtir o agito de Sydney, já que as pessoas ficam mais recolhidas. Uma amiga que morou lá durante o Inverno disse que rolava até uma deprezinha durante meses como junho, julho e agosto.

Já o verão pode ser bem quente, passando dos 30°C em alguns dias. E importante dizer que o sol de Sydney torra! Então cuidado com o verão na cidade. Mesmo assim, o mais comum são temperaturas amenas com mínimas em torno de 18°C em pleno verão, principalmente à noite. O verão também é a estação com mais chuvas em Sydney, que ocorre entre os meses de novembro a abril. Em compensação, o Ano Novo é uma época perfeita para quem gosta mesmo é de ver o agito da virada que conta com fogos de artifício na Harbour Bridge. Fui passar o Reveillon na Tailândia e perdi esse espetáculo, mas tenho muita vontade de voltar nesse período.

Sabendo disso, pelas temperaturas amenas e baixa quantidade de chuvas, entre setembro e novembro costumam ser ótimos meses para visitar Sydney. Na primavera é possível observar o melhor clima da cidade, que foi exatamente o período que peguei para aproveitar a cidade e trazer as melhores dicas pra vocês. Se eu puder sugerir, vá em Outubro!

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o que & onde comer

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A Austrália não é reconhecida por sua gastronomia, mas existem alguns elementos típicos da Austrália que só quem visita o país sabe. Se você acha que a comida do Outback Steakhouse é o que você vai comer por lá, não é bem assim. Apesar da carne de canguru ser vendida no mercado, os australianos não consomem grandes quantidades de carne como nós, brasileiros. A população mais jovem, inclusive é bem adepta ao vegetarianismo e veganismo

Tem sim uma grande parte da população que adora fazer barbacue na praia e comer hamburguer, que aliás é bem fácil encontrar por lá. Mas sinto que isso está mudando!

O que não surpreende, já que o país recebe um grande número de imigrantes, de cerca de 200 países diferentes, é uma variedade grande de estilos culinários, desde comida chinesa até a libanesa. Para se ter uma ideia, cerca de um terço da população australiana não nasceu no país. Boa parte desses imigrantes vem da Inglaterra!

Bem, eu particularmente comi muito em casa porque eu cozinhava para economizar, e também no bairro que morei em Bondi. Aqui vão as minhas dicas de restaurantes para experimentar em Sydney:

• Bondi Icebergs: com cardápio baseado na culinária mediterrânea, ideal para acompanhar um bom vinho branco local e aproveitar uma tarde de sol em Bondi Beach. Mas atenção: precisa fazer reserva!

Em Bondi, também curti muito The Bucketlist, La Favela, The Sun Cafe e Bondi Hardware.

Há restaurantes que fecham a cozinha em torno das 20h30/21h, então evite jantar tarde. O comércio não costuma fechar tarde também, muitas lojas fecham às 17h/18h. Escolha o seu favorite e bom apetite!

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O que levar

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Biquínis e maiôs para curtir as diversas praias e, quem sabe, as piscinas naturais de Sydney!

Roupas e tênis de caminhada

Protetor solar e protetor labial pois o sol é de arder!

Chinelos e rasteirinhas é o que você mais vai usar por lá. Deixe os saltos em casa.

Batas e vestidinhos, tudo num estilo bem hippie e despojado. Só vá bem arrumada caso queira se destacar na multidão.

• Bastante dinheiro pois a Austrália é um país bastante caro.

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Onde se hospedar

• YHA: o hostel que fiquei nos primeiros 7 dias de estadia em Sydney. Escolhi a unidade de Bondi. Recomendo. O Hostel é gigante e os quartos têm banheiros, lockers (leve cadeado). Cada cama tem sua própria iluminação e uma tomada individual.

Além disso, logo na minha segunda semana em Sydney eu fechei um apartamento e fiquei lá até o final da minha viagem, ou seja, acabei não me hospedando em outros lugares pra indicar a vocês. Para quem pretende morar lá, o grupo Brasileiros em Sydney posta muitos anúncios de apartamentos!

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Como se locomover

Em Sydney existe um cartão pré-pago que funciona de maneira integrada com todo o transporte da cidade chamado Opal Card. Funciona assim: você coloca créditos e, toda vez que utiliza o transporte, o valor da passagem é descontado do crédito de seu cartão. A cada entrada e saída do veículo você deve tocar seu Opal Card em um sensor. O toque do cartão no sensor deve ser feito sempre ao entrar e sair do transporte público, porque é dessa maneira que é feito o cálculo do valor a ser pago. O Opal é muito prático e oferece descontos no valor da passagem fora do horário de pico. 

Ônibus: olha, vou ser sincera… eu andei muito de ônibus em Sydney mas também esperei muito ônibus em Sydney. Algumas esperas chagavam a 40 minutos, e muitas vezes o trânsito não ajuda. Embora exista uma schedule com os horários certinhos que o ônibus passa em casa ponto, nem sempre isso era respeitado. Minha dica é: para distâncias que você pode percorrer de metrô/trem, dê preferência pois você chegará bem mais rápido.

Geralmente os veículos são novos, com ar condicionado, têm muitas linhas. O pagamento funciona com o Opal Card, que pode ser comprado em lojas de conveniência, mas, se preferir, você pode comprar sua passagem de papel com o próprio motorista do ônibus.

Trem: é como eles chamam o metrô deles! É ótimo para deslocamentos em horários de rush, principalmente chegando e saindo do centro. Eu usei demais o em Sydney, e às vezes fazia o combo do ônibus + trem para não precisar andar até a estação que ficava a uns 15 minutos de onde eu morava.

As estações de trem costumam ser grandes e algumas têm várias plataformas, então também é preciso ficar ligado em qual plataforma de embarque seu trem irá passar. Perto das plataformas ficam televisores que indicam o horário do próximo trem e as estações que eles param. Os trens são modernos e espaçosos. Embora todo o sistema público seja eficiente, não espere que seja muito rápido, porque não há veículos de alta velocidade e as distâncias podem ser longas, pois a cidade é bem espalhada;

A pé: as caminhadas são boas opções para conhecer uma determinada região, como o centro ou Bondi. Mas para ir de um bairro a outro eu sugiro utilizar o transporte público pois as distâncias são muito grandes em Sydney. Ah, e não se esqueça de ficar atenta na hora de atravessar a rua, porque os lados são opostos dos nossos aqui no Brasil. Além disso, atravessar fora da faixa ou no momento em que o sinal está fechado para pedestres pode te render uma bela multa!

Bike: a cidade é preparada com ciclovias, mas a gente não vê muita gente se transportando de bike, até porque como eu já disse, as distâncias são muito longas - vemos mais scooters. Para muitas pessoas que vivem no país, a bicicleta é mais utilizada como um esporte do que como meio de transporte. E o uso do capacete é obrigatório em qualquer caso!

• Carro: cheguei a andar de carro em Sydney mas não saí da cidade. Era relativamente fácil estacionar nas áreas próximas às praias. Lembre-se de que se você for alugar um carro tem sempre que dirigir na mão inglesa. O ideal é que tenha a carteira internacional de habilitação. Em alguns horários de rush, o trânsito é muito grande em Sydney, portanto evite se deslocar nesses horários.

Ferry: uma ótima maneira de chegar até algumas praias como Manly, Watsons Bay e Cronulla, além da Darling Harbour são os ferries. Eles são ótimos, limpos, e funcionam super bem, sem contar o visual que você aproveita. A viagem de ferry do Circular Quay até Manly me surpreendeu demais! Super indico!

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Como chegar

Avião: caso você já esteja na Austrália e queira chegar a Sydney de avião, pode checar nos sites das principais companhias que operam por lá: QantasVirgin Australia e TigerAir. Eu usei as 3 companhias e todas são ótimas.

Partindo de Guarulhos, há voos para a Austrália com companhias como a Qantas e LAN com conexão em Santiago, Qatar com conexão em Doha, Emirates com conexão em Dubai, Etihad com conexão em Abu Dhabi, Delta com conexão nos Estados Unidos e South African com conexão em Joanesburgo.

As viagens mais curtas costumam ser pelo Pacífico. No meu retorno para o Brasil, fiz um stopover em Santiago e consegui sair para conhecer a cidade. Explore isso na hora de comprar suas passagens! Já as mais baratas costumam ser pelo Oriente Médio. Comprei uma passagem bem em conta da Etihad da Tailândia para Sydney passando por Abu Dhabi e apesar da companhia ser muito boa, o trajeto foi bem desconfortável em vários aspectos, principalmente para mulher viajando sozinha! Não indico!

O Aeroporto de Sydney está a cerca de 10 km do centro da cidade e o trajeto pode levar entre 20 e 40 de carro, dependendo do trânsito e custar algo em torno de 50AUD. O trânsito de Sydney pode ser conturbado, principalmente durante o início e fim do horário comercial, então planeje-se para fazer seus deslocamentos com antecedência. Há agências de transfer que fazem o trajeto entre o aeroporto e o hotel através de um shuttle compartilhado onde se paga por pessoa.

Várias linhas de ônibus vão até o aeroporto de Sydney e essa é a maneira mais barata. Quando fui de lá para a Ásia com apenas uma mala de mão, o ônibus compensou bastante, mas com malas grandes fica mais complicado. Além dos ônibus, uma maneira excelente de sair ou chegar ao aeroporto é o trem, que é confortável e não sofre com problemas no trânsito. Lembrando apenas que, o bilhete de e para o aeroporto é mais caro que o bilhete normal, mas compre corretamente para evitar problemas.

• Carro: As estradas na Austrália são muito boas para fazer viagens terrestres, a única coisa que pode pesar contra uma viagem de carro são as longas distâncias entre as cidades. Viagens assim requerem um pouco de planejamento para que você saiba, pelo menos, quais são os lugares onde há postos de combustíveis ao longo do caminho. 

Por terra, são 920 km entre Sydney e Brisbane através da Pacifc Hyw; 286 km até Canberra pela Hume Hwy e 878 km a partir de Melbourne pela M31. Uma ideia é alugar um motor home para deixar essas viagens mais divertidas!

Ônibus: Viajar de ônibus na Austrália nem sempre oferece o melhor custo-benefício, mas para quem tem tempo disponível, pode ser uma boa opção. Em algumas áreas do país, há um tipo de passagem conhecida como "hop on hop off", em que você paga um valor fixo e, em um determinado período, pode subir e descer do ônibus em diferentes cidades e, dessa maneira, conhecer várias cidades australianas. Para conferir sobre passagens de ônibus, consulte o site da Greyhound

• Trem: Para quem já está na Austrália, os trens são uma das maneiras de se chegar à cidade. A vantagem é que eles são mais rápidos que os ônibus, têm horário certo de chegada e não sofrem com trânsito; o ponto negativo é que os trens entre as cidades não são supervelozes, então as viagens podem demorar. O custo-benefício nem sempre é vantajoso em relação aos voos domésticos, mas viajar de trem pode ser uma boa ideia para quem precisa comprar uma passagem em cima da hora ou gosta de admirar paisagens naturais. Há linhas de trem que ligam Sydney direto a Adelaide, Brisbane e Camberra; algumas rotas para outras cidades exigem conexões.

 
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Informações úteis

  • Na entrada ao país, nem sempre o passaporte é carimbado. Caso você queira ter um carimbo de sua chegada/saída, peça ao oficial da imigração. 

  • O país exige um visto simples de ser emitido, é feito pela internet e exige o preenchimento de formulários e o pagamento de uma taxa.

  • Para chegar na Austrália você precisa ter o certificado internacional de vacina de febre amarela da Anvisa, tirado pelo menos 10 dias antes da viagem! Obs: o certificado brasileiro não vale nesse caso.

  • A voltagem em Sydney é de 220/240V e suas tomadas têm três pinos chatos, sendo dois pinos "tortos" e um vertical. Provavelmente você irá precisar de um adaptador 

  • A moeda utilizada é o dólar australiano (AUD)

  • O sistema de transporte na Austrália utiliza a mão inglesa

  • Opal Card é extremamente útil para quem utilizará o sistema de transporte público na região metropolitana.

  • Ao entrar em estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas, é muito normal pedirem um documento que comprove a maioridade, que é de 18 anos.

  • Os supermercados não vendem bebidas alcoólicas; caso deseje comprá-las, você deverá ir a uma Liquor Store, que são estabelecimentos especializados em bebidas com álcool. 

  • Beber e fumar em locais públicos pode ser proibido, então esteja sempre atento às placas ao redor.

  • Por fim, Sydney é uma cidade muito mais segura do que qualquer capital brasileira. Lugar ideal para mulheres que buscam viajar sozinhas como eu.

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Se você tem alguma dica ou sugestão, deixa aqui nos comentários!

Beijocas,
Mandzy.

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