Guia das melhores praias de Sydney

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Se você, assim como eu, ama viajar para destinos de praia, Sydney tem que entrar definitivamente na sua bucketlist. Embora seja a maior cidade australiana e um grande centro, Sydney possui tantas praias que provavelmente nem quem nasceu e vive lá já teve a experiência de conhecer todas elas.

Na sua viagem para Sydney, você vai ter que escolher algumas praias para conhecer, e o objetivo desse post é justamente te guiar pelas melhores praias da cidade. Vem comigo!

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Panorama Geral das Praias

Como eu já disse, Sydney possui inúmeras praias ao longo de sua costa. Nesse post resolvi dividi-las entre Praias do Norte, Praias Centrais e Praias do Sul para que você possa fazer combos e visitar mais de uma por dia! Assim fica mais fácil organizar!

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Lembrando que as praias em Sydney são repletas de leis e regras que devem ser respeitadas, como não praticar corrida na areia, não usar boias flutuantes, não beber bebida alcoólica, e até mesmo não comer na areia. Por conta dessa última, você também não vai encontrar vendedores ambulantes por lá.

Mas várias das praias de Sydney contam com parques com gramados extensos antes da faixa de areia, onde você pode fazer pic nic e alguns deles possuem inclusive churrasqueiras para você se reunir com os amigos e fazer um belo barbacue australiano! Pense nisso na hora de organizar suas idas à praia para não passar fome! Rs!

Isso tudo acontece por uma questão de organização e você vai encontrar diversas placas logo na entrada das áreas verdes públicas australianas com todas as informações do que é permitido e o que não é, além do que o parque disponibiliza.

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Em Sydney, algumas praias também têm piscinas próximas ao mar - e com a água do mar -, que geram uma vista linda. Elas são bem seguras e ótimas para as crianças. A “troca” da água é feita pela alta da maré e as ondas, então são naturalmente limpas. O acesso é livre, então pense em incluir uma dessas em seu roteiro!

Se você ama mergulhar ou se prefere só ficar pegando um sol na areia, não importa. Pegue o seu protetor solar mais forte porque lá o sol é de rachar e se joga nas melhores praias de Sydney!

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Praias centrais

Resolvi começar pelas praias centrais, que são de mais fácil acesso e consequentemente as mais cheias e famosas. Apesar de curtir praias mais tranquilas, você não pode deixar de conhecer algumas praias na famosa caminhada Bondi to Coogee, um percurso de 6 km com visual incrível.

Bondi Beach: a praia de “bondai” é como se fosse a Ipanema do Rio de Janeiro, ou seja, a praia mais badalada da cidade. Aliás, o bairro todo é ótimo, e é onde todos gostariam de morar. A praia agrada desde surfistas, jovens sozinhas que só querem ler um livro e pegar sol, até famílias com crianças, embora possa ficar bem cheia aos finais de semana.

É uma das praias mais charmosas de lá, e de onde você pode começar sua caminhada até Coogee. Caso tenha tempo, tire algumas horas para conhecer o bairro de Bondi, que foi o lugar que escolhi ficar e não me arrependi. A qualidade de vida ali é uma das melhores!

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• Tamarama Beach: uma praia que fica pertinho da famosa Bondi, conhecida por Glamarama pelos nativos. Super tranquila, encontramos parques e áreas de lazer, que atraem famílias e casais para a prainha. É a primeira na travessia de Bondi para Coogee, e na região você encontra várias casas lindas. Dá vontade de morar ali, bem de frente para a praia.

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• Bronte Beach: é uma praia com o mar mais agitado do que Tamarama, e mais vazia do que Bondi, por isso pode ser uma ótima alternativa para os surfistas. Quem busca apenas dar um mergulho ou nadar precisa ter cuidado com as ondas que surgem de todas as direções.

Para isso eu sugiro um mergulho na piscina que fica junto à praia, com 30 metros de comprimento, que é grátis para todos. Além disso, é muito comum encontrar a galera fazendo piquenique no gramado de Bronte. A praia fica entre Coogee e Bondi Beach, e também pode ser acessada pela mesma trilha.

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Clovelly Beach: aqui nessa praia, o trecho de areia é bem curto, e possui pedras para todos os lados, fazendo parecer com um canal. É uma praia com pouca estrutura, bastante frequentada por famílias com crianças, justamente porque o mar é ideal para os pequenos. Para quem quer nadar, também é uma ótima opção.

A praia também conta com uma piscina, no mesmo estilo das piscinas citadas anteriormente em praias como Bondi e Bronte. Além disso, há algumas áreas acimentadas para quem prefere curtir o sol dali ao invés de ficar na areia. É mais uma das praias que ficam na caminhada entre Bondi e Coogee.

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• Gordon's Bay: escondida entre Clovelly e Coogee Beach e protegida por um recife, é uma das melhores praias de Sydney para explorar a vida marinha. É na verdade uma baía, com um dos pontos de snorkel mais famosos da cidade e onde existe a única trilha subaquática natural de Sidney num percurso de 500 metros.

Mesmo que você não mergulhe, vale a pena passar por essa baía que tem a cor da água clarinha. Uma dica: você pode andar pelas pedras ao invés do caminho original para um pouco mais de aventura, além de ficar mais próxima da praia em si.

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Coogee Beach: ao final da travessia (ou no início, dependendo de onde começar) você está em Coogee, uma praia bastante larga e cheia, assim como Bondi. Fica a seis quilômetros de Bondi Beach e é uma praia muito conhecida por sua vida noturna e pela prática de esportes.

Coogee também é ótima para o surfe, mergulho com snorkel e scuba, e além disso possui vários parques para fazer churrascos e piqueniques, atraindo muitas famílias. Assim como Bondi, Coogee também conta com uma construção de um pavilhão bem legal!

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• Rose Bay e Double Bay: são duas baías mais ao norte de Bondi Beach, onde ficam ancorados barcos, em estilo bem charmosinho. Vale a pena conhecer as duas, que ficam lado a lado no mesmo dia e almoçar por lá. Você pode alugar um stand up paddle ou apenas mergulhar como eu fiz. O mar ali é uma delícia e bem calminho, e apesar de não ser aquela praia linda com areia branquinha, é bem limpo!

Em Double Bay, há o pontão de Readleaf, que não só é um lugar mais seguro para os nadadores, com uma plataforma de mergulho, mas também oferece um cantinho pitoresco para os visitantes relaxarem. Em segundo lugar, a praia tem vistas incríveis da Ponte a Baía de Sidney e de Darling Point, com vários barcos completando a paisagem, formando uma das mais famosas imagens da Austrália. Eu acabei não anotando o restaurante que fui, mas as ruas super charmosas me lembraram um pouco Coronado em San Diego. Você pode escolher um restaurante na Bay Street e não vai se arrepender!

• Shark Beach & Milk Beach: bem perto de Rose Bay, está o Nielsen Park, um parque e reserva natural que faz parte do Sydney Harbour National Park, uma área de praia e recreação ideal para famílias, turistas e casais, com algumas mansões bem bonitas misturadas ao verde do parque. A área também é o lar da Casa Strickland, tombada como patrimônio histórico e famosa por ser o cenário do filme ‘Austrália’, de Baz Luhrmann.

Não muito conhecida entre os brasileiros e apenas 15 minutos de carro de Bondi (eu fui de ônibus e achei tranquilo também!), lá dentro você encontra duas prainhas para passar o dia, chamadas Shark e Milk. A distância entre elas é de 15 minutos de caminhada, e lá você encontra quiosque onde pode comer alguma coisa, mas não tem muita opção. Leve um lanchinho caso queira passar o dia por lá.

Eu indico a visita primeiro a Shark Beach, onde você pode passar o dia e depois a Milk Beach, na hora do pôr do sol. Embora tenha apenas 50 metros de extensão e 5 metros de largura, Milk Beach é uma praia isolada com vista para alguns dos lugares mais emblemáticos de Sydney, incluindo a Ponte da Baía de Sidney, a Opera House e a Sidney Tower, que fica especialmente linda com o sol descendo ao lado da ponte.

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Watsons Bay e Camp Cove: Watsons Bay é a vila de pescadores mais antiga da Austrália. Você pode chegar lá de ferry, carro ou ônibus, e aproveitar o dia na praia, que é bem rústica. Se você gosta de caminhadas, praia e visuais incríveis, é um passeio imperdível.

A minha dica é tomar um brunch no Watsons Bay Boutique Hotel (ligue para reservar) e depois, caminhar por 30 minutos até o farol Hornby Lighthouse. É uma caminhada leve e com vistas maravilhosas e praias pelo caminho como a de Camp Cove, um ótimo lugar para você ver Sydney de longe - inclusive para assistir ao por do sol, porque fica virada para oeste e você tem uma vista do skyline da cidade.

Você também pode almoçar no Doyles, uma peixaria super tradicional que fica no porto, de frente para os ferries. Você pede na fila e come em embalagem de papel na marina mesmo, vale a experiência mas eu não super amei o peixe - talvez tenha escolhido errado! No geral é um passeio bem romântico!

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Caso você não tenha muitos dias em Sydney, faça o melhor proveito das praias centrais e você já terá uma boa noção da temperatura, qualidade de vida, pressão do mar, conforto e tudo mais! As praias do Norte e do Sul costumam ser de mais difícil acesso e por isso o ideal é estar de carro, embora não seja impossível conhecer a maioria delas com transporte público.

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Praias do Norte

 As “Northern Beaches”, são consideradas as melhores áreas para viver e morar em Sydney, sendo também regiões bastante valorizadas e tranquilas. Manly é a região que mais bomba ao norte, e disputa com Bondi qual a praia mais famosa de Sydney.

Manly Beach: é um ótimo lugar para passar o dia! Aos domingos, aproveite o valor baixo do transporte público e pegue um ferry partindo de Circular Quay em apenas 30min até Manly, e estenda até a noite quando rola o famoso reggae de Manly no Hotel Steyne.

A praia em si é grande, tem trechos com ondas mais fortes e áreas protegidas por pedras, onde o mar é mais calminho. É um lugar muito visitado por famílias com crianças e um dos passeios que pode ser feito nessa região é uma visita ao Manly Sea Life Sanctuary. Em Manly você também pode praticar surf, stand-up paddle, vôlei de praia, além de fazer passeios de barco e caminhadas pela orla. Aliás, essa praia que foi a sede do primeiro campeonato mundial de surfe em 1964! Demais, né?

Manly é a praia dessa região localizada mais próxima do centro, e por isso a praia mais badaladas das praias do Norte do Sydney! Na praia de Manly também tem uma rua bem famosa, a “The Corso”, uma rua cheia de lojinhas, restaurantes e um ótimo lugar para tirar fotos.

Shelly Beach: faz parte da reserva Cabbage Tree Bay, que protege a vida marinha local, sendo a melhor praia de Sydney para quem busca conhecer a vida aquática da região. As águas com aproximadamente 12 metros de profundidade fazem do lugar um dos melhores pontos para mergulhadores e snorkelers que querem observar a vida marinha de Sydney.

Lá você também pode praticar stand-up paddle. Ela fica à direita de Manly e também é ótima para fazer um barbacue enquanto conversa com os amigos! Você pode fazer um combo de Shelly + Manly no mesmo dia!

Collins Flat Beach: outra praia dentro de Manly que você pode incluir no seu combo. Com uma vibe mais relaxada e a poucos minutos de Manly Beach, você chega às águas tranquilas e calmas da Collins Flat, uma praia de Sydney onde o único barulho que você vai ouvir vem das águas da cachoeira ao seu lado.

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Eu não tive a oportunidade de visitar as praias ao norte da região de Manly que você vai ver abaixo, pois sem carro ficava realmente mais complicado, mas consegui um roteiro bem legal com as minhas parceiras do blog Mala de Aventuras para a sua visita às praias do norte.

Aqui estão as melhores praias para você conhecer de carro. Se quiser, pode fazer um passeio parando de uma em uma já que as distâncias entre elas ficam numa média de 10 minutos, começando no exremo norte com Palm Beach. Partiu?

Palm Beach: é a praia localizada mais ao norte de Sydney, fica entre 50min e uma hora do centro da cidade. Com areia mais grossa e um pouco de algas, ela não perde em nada para outras praias famosas, como Bondi e Manly. Como fica mais longe, é muito menos cheia, bem mais sossegada. Pescar, mergulhar, surfar e velejar são as atividades que você poderá encontrar em Palm Beach.

Enquanto os surfistas se jogam nas ondas do extremo norte da praia, os nadadores podem relaxar nas águas mais calmas da parte sul. A trilha até o Barrenjoey Lighthouse é imperdível e a vista lá de cima é linda, pois como é um braço do continente, você verá o oceano em todas as direções. Você pode escolher a trilha de nível fácil ou médio, leva cerca de 30 minutos. Pelo caminho você já ficará impressionado com o visual.

Outra atividade bem legal é fazer uma visita a área de camping chamada The Basin. Basta pegar uma barca em Palm Beach e logo você estará no Parque Nacional Ku-ring-gai Chase e pode aproveitar um mergulho no lago e estar em contato com a natureza com muito conforto. A área tem lanchonetes, banheiro, instalações ótimas tanto para quem quer acampar ou só aproveitar o dia por lá. Ali perto está também a Whale Beach, outra praia do circuito norte.

Avalon Beach: Com uma comunidade de surf que já é forte e cresce cada vez mais, Avalon se tornou o ponto de partida para quem procura por uma chance nas águas. A parte norte, North Avalon, tem um banco de areia que atrai os longboarders mais experientes. Já a parte sul, South Avalon, quebra em um banco de areia em forma de triângulo perto da piscina de pedras, gerando séries de ondas divertidas para iniciantes.

Narrabeen Beach: essa é uma das icônicas praias de Sydney para nadar e praticar o surf. Vale lembrar que deve-se sempre nadar “between the flags”, ou seja, entre as bandeiras vermelhas e amarelas que ficam na praia. Nesses locais você terá uma equipe de salva-vidas sempre alerta! As correntes na Austrália não são brincadeira não. A praia é bem sossegada, tem uma atmosfera deliciosa, passa aquela sensação de paz sabe? Se você der sorte, ainda conseguirá ver um golfinho no mar.

Fishermans Beach em Collaroy: faz parte da reserva marinha Long Reef, que cobre 76 hectares entre Collaroy e Dee Why Beach. Rodeada por dois promontórios, Fishermans Beach é a única praia protegida da reserva, uma localização privilegiada para explorar a vida marinha. Algumas das criaturas que você pode ver por lá incluem lírios do mar, estrelas-do-mar, ouriços, anêmonas e lesmas do mar (ou, como elas são mais elegantemente chamadas: nudibranchias). Depois, vá até o topo das rochas Long Reef para uma vista espetacular (especialmente ao ver o sol nascer)!

Dee Why: Outra praia do Norte de Sydney deliciosa é a Dee Why, bem do ladinho da Narrabeen, 10 minutos de carro. Você pode caminhar pela praia, dar uma conferida nos cafés e restaurantes na orla, são todos bem fofos. É uma delícia para um almoço no final do dia ou um jantar no anoitecer.

Você também pode aproveitar para visitar o Stony Range Regional Botanic Garden. É um passeio muito legal, você vai ver as plantas nativas da região, que são bem exóticas, as flores são lindas demais! Tem várias opções de circuitos pelo parque, área de piquenique e uma cachoeira, tudo gratuito.

Ao sul de Dee Why fica a Freshwater Beach, também famosa na região. O número de paradas vai depender do tempo e disposição que você tiver. Mas vale lembrar que todas são bem próximas, não precisa se preocupar em fazer viagens longas.

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Praias do Sul

Maroubra Beach: conhecida como "The Bra" pelos locais, essa praia é a que mais passa a sensação de comunidade, onde todos se conhecem e se cumprimentam. É comum ver pessoas passeando com seus bebês e cachorros pela manhã por ter um clima mais família. Certamente é uma das praias mais afastada do centro de Sydney, mas vale a pena uma ida para ver o pôr do sol ou para observar as baleias no inverno.

A praia é cercada por parques com várias churrasqueiras, e por se tratar de uma praia mais famosa entre locais, de segunda a sexta a praia tende a ficar bem vazia. Ali funcionam duas escolas de surf, mas não tem muita estrutura. Isso porque Maroubra é também conhecido como um subúrbio de classe trabalhadora, inclusive há muitos brasileiros que moram ali há anos. Não existem cafés e lojinhas para turistas, é tudo pensado para satisfazer os locais.

Existe patrulhamento oficial durante todo o ano, e nadar entre as bandeiras é essencial – a praia é tranquila para surfistas, mas o mar não é dos mais calmos para que está ali só para curtir uma prainha. Aliás, ouvi alguns relatos de perigo nas ruas na parte da noite, mas nada que se compare a qualquer cidade brasileira.

La Perouse: é um subúrbio de Sydney com três trechos de praia ao longo do litoral, que pode ser acessado de carro ou ônibus. Fui de ônibus, então acaba sendo mais demorado e não consegui conhecer Congwong Bay Beach e Little Congwong que são duas praias próximas, apenas a Frenchmans Bay que é a praia mais famosa da região, bem em frente ao ponto final do ônibus. Essa parte de Sydney foi desenvolvida pelos franceses e ainda assim é bem pacata.

Além disso existe uma ilha em La Perouse chamada Bare Island que se liga ao continente através de uma passarela de madeira. No passado Bare Island era um forte, funcionava como posto de imigração e alfândega. Hoje faz parte do distrito histórico de La Perouse.

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Little Bay: você pode ir caminhando de La Perouse até Little Bay, o que dá uma caminhada de aproximadamente 30 minutos até Little Bay Beach, a prainha do bairro Little Bay. Eu não cheguei a fazer esse trajeto, mas deve ser um passeio incrível. A praia de Little Bay é realmente pequena e bem calma, com águas bem cristalinas, e se é isso que você procura, vai amar!

Dizem que a praia já passou por muitos problemas ambientais na década de 80, quando a água era bastante turva, mas hoje é considerada a praia mais limpa de Sydney, com as águas mais claras e com o menor número de bactérias. O bairro em si também é bem legal, com muitas mansões, escolas e é claro, a península de Little Bay.

Cronulla Beach: ficando a 26 km ao sul do centro de Sydney, a praia conta com uma extensa faixa de areia, e uma piscina natural, possivelmente a única com piscina mais ao sul. Resolvi adicionar a praia nesse post por estar na rota de turismo e de visita dos próprios moradores de Sydney, mas eu mesma não visitei a praia, apenas o bairro de Cronulla.

Parece ser uma ótima praia para a prática do surf e também para ir com a família. Digamos que seria a Barra da Tijuca para quem mora na Zona Sul do Rio de Janeiro. A região também conta com outras praias para você explorar caso tenha tempo livre, além de muitos cafés, restaurantes e cinema.

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Não se esqueça das placas de restrições nas praias de Sydney e boa diversão.

Se você acha que ficou faltando alguma praia, deixa sua dica aqui nos comentários!

Beijocas,
Mandzy.

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Tudo sobre meu intercâmbio na Califórnia aos 17 anos

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No post de hoje vou contar 5 coisas que levei em consideração antes de fazer o meu primeiro intercâmbio no exterior: como surgiu a ideia, como escolhi o destino, o tipo de acomodação, o curso e a empresa de intercâmbio que me levou pra San Diego por 2 meses em janeiro e fevereiro de 2008 - nossa, já faz mais de 10 anos!

Se você pensa em fazer um intercâmbio para estudar no exterior, não deixe de ler essas dicas até o final para não cair em furada, hein?

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Como surgiu a ideia do intercâmbio

Fui muito influenciada por três primos mais velhos que já tinham feito intercâmbio no exterior: dois nos Estados Unidos e um na Nova Zelândia. Como eu não tive interesse em fazer festa de 15 anos, porque achava super brega na época, e também não quis ir pra Disney porque tinha outros sonhos, foi fácil para meus pais embarcarem na minha ideia de estudar inglês na califórnia - afinal, seria bom para o meu futuro, certo?

Eu tinha acabado de me formar no Ibeu (Instituto Brasil - Estados Unidos) aqui no Brasil, mas sentia falta de aprender na prática o inglês com pessoas de língua nativa. Nesse momento eu já tinha viajado para os Estados Unidos mas era muito pequena e não tive a oportunidade de me comunicar!

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Como escolhi o destino ideal

Lembra que eu falei que tinha outros sonhos, além de fazer festa e ir à Disney? Pois é, o meu maior sonho na época era conhecer a Califórnia, super influenciada por series como The O.C, The Hills e Laguna Beach.

Além disso, o estilo de vida californiano, com as praias, surf, pôr do sol, era tudo que eu precisava nas férias - como se não tivesse nada disso aqui né? Rs!

Fechei então o destino: San Diego! Primeiro por ser uma cidade mais tranquila do que Los Angeles e San Francisco e ainda assim ser uma cidade grande com várias coisas pra explorar. Segundo porque eu já sabia que pra lá iam muitos brasileiros, então na minha primeira experiência sozinha fora do brasil eu não ficaria desamparada - acho que isso foi confortante para meus pais também!

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Como escolhi o tipo de acomodação

Depois de muito pensar, decidi ficar em casa de família americana. As outras opções eram ficar em dormitório sugerido pela escola ou arrumar lugar por conta própria. Mas achamos que seria uma experiência mais enriquecedora pra minha idade viver com uma família que falasse inglês, entender os costumes locais, fazer refeições com eles e tudo mais.

E realmente foi a melhor escolha! Aprendi muito sobre a cultura americana nessa família, que tinha duas filhas fofas e um cachorrinho lindo. A casa contava com piscina, vários quartos, era maravilhosa! Além disso, outras meninas estavam na mesma posição que eu: uma japonesa e duas coreanas estavam lá estudando inglês, então pude ainda trocar muito sobre a cultura delas.

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Uma grande surpresa foi que no final da minha estadia, a família levou todas nós para a Disneyland, o parque da Disney na Califórnia. Bem menor que a Disney da Florida, mas bem legal também!

Sem contar que a nossa casa era sensacional: tinha piscina, jacuzzi, vários quartos, uma cozinha bem ampla e ficavaao lado de outras casas maravilhosas. A parte ruim é que ficava bem longe do centro, mas isso faz parte…

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Como escolhi o curso

Para ser sincera, achei que todas as opções de escolas eram muito parecidas -nenhuma tinha um grande diferencial que me fizesse brilhar os olhos, sabe? Então junto com a agência acabamos escolhendo aquela com a melhor localização e custo benefício: a Embassy CES.

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No primeiro dia de aula, fiz uma prova niveladora que me jogou para o nível avançado. Estudei lá por algumas semanas com uma turma cheia de brasileiros e fiz muitas amizades, inclusive viajamos juntos por lá: Los angeles, Las vegas e Grand Canyon foram alguns destinos.

A própria escola organizava as viagens nos finais de semana. Tínhamos livros, dever de casa e provas como em todas as escolas, mas era bem fácil de acompanhar porque as aulas eram no período da manhã e eu tinha a tarde inteira livre para estudar, passear e etc.

Algumas pessoas mais velhas estavam fazendo também aulas de inglês para negócios na parte da tarde, então ficavam o dia inteiro tendo aulas. Eu ainda não estava no momento de falar de negócios, mas mais tarde acabei fazendo esse curso na Austrália - mas isso fica para um outro post!

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Como escolhi a agência

Aqui no Rio de Janeiro tínhamos várias opções de agências de intercâmbio, uma do lado da outra em galerias de ipanema. Fui com a minha mãe em várias delas, buscando a melhor oferta e fechamos com a STB (Student Travel Bureau).

Acredito que essa escolha vá de cada um, de acordo com o que você busca: preço, qualidade, custo-benefício, etc.

Fiquei bem satisfeita com a minha opção, mas também não tive problemas do tipo querer mudar de acomodação etc, então não sei como seria o atendimento deles nesse sentido. Tive muita sorte de ter caído numa ótima família e o suporte deles aqui no brasil deixou tudo alinhado para que eu não tivesse problemas, então não tenho nada a reclamar mesmo!

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Minha conclusão

Vivi um sonho com essa experiência! Apesar de não ter sido uma mega experiência transformadora para a sociedade, ela foi bem transformadora pra mim. Pensa numa filha única, que cresceu em apartamento, sempre estudou no mesmo bairro e tudo mais, ir sozinha para um intercâmbio?

Tenho muito orgulho de ter tido essa coragem e grata pelos meus pais terem me dado esse presente e bancado esse sonho. Mal sabiam eles que depois dessa viagem eu iria viajar todos os anos seguintes, para os destinos mais variados. Posso dizer que essa viagem fez o bichinho explorador me morder e sem dúvidas me levou a ser quem eu sou hoje!

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Se você tem vontade de estudar inglês no exterior, minha dica é: pesquisa muito, se joga, se for o caso junta dinheiro que eu tenho certeza que será uma experiência transformadora para você também!

Quando retornei dessa viagem mais madura do que fui, estava pronta para decidir o caminho profissional que iria seguir, me inscrever nas provas de vestibular e estudar muito para passar para a faculdade e poder ter a vida que eu sempre quis!

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Em outros posts eu conto um pouco mais dessa trajetória da faculdade até o mercado de trabalho e onde cheguei hoje como empreendedora digital. Se você gostou ou tem alguma sugestão ou dúvida, já sabe! Deixa aqui nos comentários que eu respondo!

Beijocas,
Mandzy.

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Buenos Aires: super guia de viagem

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Buenos Aires costuma ser o primeiro destino que visitamos na América do Sul, além do Brasil, tanto pela facilidade de acesso - há muitos vôos para lá - quanto pelo preço da viagem em si.

A Argentina possui diversos destinos incríveis para turismo, mas o foco de hoje é a capital do país. Nesse post você vai acompanhar alguns dos passeios que fiz por lá, além de outras dicas úteis! Pronta para o embarque?

Leia também:

América do Sul: roteiro e dicas para visitar Chile, Peru e Bolívia no inverno

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Sobre Buenos Aires

Como segunda maior área urbana da América do Sul, ficando atrás somente de São Paulo, possui imigrantes italianos, ingleses, judeus, o que diversificou o seu povo e seus costumes.

Conhecida por ser um pedacinho da Europa na América do Sul, Buenos Aires tem inúmeras atrações para todos os gostos. Quem curte gastronomia vai amar a comida por lá, já quem curte arte e história vai aprender bastante nos museus. Baladas e festas em Bs As? Todo dia é dia!

Você pode visitar Buenos Aires quantas vezes quiser e ainda assim se surpreender!

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O que fazer

Para entender um pouco melhor sobre a cidade, vale destacar as regiões ou bairros mais interessantes para se conhecer: Centro e San Telmo, La Boca, Puerto Madero, Recoleta e Palermo.

• Centro

- Casa Rosada: construída no século 19, sede da presidência da república e de cujas sacadas eles (de Perón a Evita, de Menem aos Kirschner) lançaram famosos discursos populistas. Agende uma visita guiada aos sábados para vê-la por dentro. o Museu Casa Rosada, aberto de quarta a domingo, conta com mais de 10 mil objetos históricos de todos os presidentes argentinos.

- Plaza de Mayo: A praça é a mais antiga de Buenos Aires e foi cenário de acontecimentos políticos importantes. Em seu centro, a Pirâmide de Mayo celebra o centenário da Revolução de Maio.

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- Catedral Metropolitana, com seu interior escuro e silencioso, que agora contém várias referências ao Papa Francisco, pontífice argentino que, antes de mudar-se para Roma, tinha a Catedral como endereço. O local também vale a visita por guardar o mausoléu do general José de San Martín, um dos maiores líderes revolucionários da América Latina. Pela Avenida de Mayo dá para apreciar joias da arquitetura dos tempos gloriosos de Buenos Aires, como o 

- Palácio Barolo (suba ao topo para ver o bar e café Salón 1923) e o

Teatro Avenida

- Café Tortoni. O lugar ainda guarda os espelhos, lustres e cristais franceses da época de sua inauguração, em 1858. Peça uma medialuna con queso caliente (croissant recheado com queijo derretido) para acompanhar o chá com leite.

Plaza del Congreso e a cúpula do Congresso Nacional, um dos prédios mais imponentes da cidade.

- Avenida Nove de Julio é principal artéria viária de Buenos Aires e tem como seu grande símbolo o obelisco. Próximo dali, o majestoso 

- Teatro Colón, com mais de um século de existência, vale o tour guiado – ou, melhor, uma visita para assistir a um balé, concerto ou ópera.

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Galerias Pacífico: Os preços não costumam ser mais os mesmos, mas vale dar uma passada também para ver as últimas ofertas. Inspirado nas Galerias Lafayette de Paris e considerado Monumento Histórico Nacional, o shopping é cheio de obras de arte, pintadas nas paredes e no teto

• San Telmo

- Feira da Plaza Dorrego, Aos domingos, acontece em San Telmo a tradicional onde quase 300 barracas vendem de tudo – antiguidades, souvenires, roupas.

- Calle Defensa, repleta de antiquários, e notar os coletivos de moda que reúnem peças de estilistas locais.

Museu de Arte Moderna de Buenos Aires: Reaberto em 2018 depois de uma reforma que dobrou seu tamanho, está instalado em uma antiga fábrica de tabaco em San Telmo. Ali você vai conhecer a trajetória de artistas argentinos como Delia Cancela e Alberto Heredia entre o acervo com mais de 7 mil obras desde os anos 1950 até os dias de hoje.

• La Boca

O bairro é famoso por suas casas coloridas e pela influência dos imigrantes italianos. Assista a uma partida no Bombonera para ter uma ideia da paixão local pelo futebol.

- Caminito

As fachadas coloridas do curto calçadão, de cerca de 150 metros, tem lojinhas de artesanato e dançarinos de tango buscando uns trocados.

Um dos principais responsáveis pelo estilo do Caminito foi Benito Quinquela Martín, pintor que tem um museu dedicado à sua vida e obras de arte, o Museu Benito Quinquela Martín, nos arredores. Por ali também acontece diariamente a Feira de Caminito.

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- La Bombonera Estádio e Museu: casa do Boca Juniors. Para conhecer a arena por dentro, vá até o Museo de la Pasión Boquense. O ingresso “express” garante a entrada em uma das arquibancadas em dias em que não há jogo, mas ver a bola rolando para valer não é impossível. O Boca Experience é um serviço oficial do clube e vende pacotes com bilhete, visita ao museu, guia turístico e traslados.

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Fondación Proa, galeria de arte e centro cultural privado que expõem principalmente artistas modernos e contemporâneos consagrados: Alexander Calder, Hélio Oiticica, Ai Weiwei e o argentino Antonio Berni são alguns dos nomes que aparecem por lá. Completam o passeio sua arquitetura interessante, a vista para o Rio Riachuelo e o Café Proa, restaurante que ocupa um salão envidraçado no último andar.

- Usina del Arte. Sediado num belo prédio em estilo florentino que já abrigou uma usina elétrica no início do século 20 (também dá pra fazer um tour pela construção), hoje tem mostras de arte e apresentações de música, dança e teatro.

• Recoleta

O elegante bairro da Recoleta, com praças arborizadas e antigas mansões em estilo francês

- Flor Metálica ou Floralis Generica: é um dos principais cartões postais de Buenos Aires, produzida pelo arquiteto argentino Eduardo Catalano. Localizada na Plaza de las Naciones Unidas conta com seis pétalas e está voltada em direção ao céu.

Floralis significa pertencente à flora. Genérica, porque representa a todas as flores do mundo. A escultura tem um sistema hidráulico que permite abrir suas pétalas de dia e fechá-las ao entardecer. Bem pertinho está o Museu Malba, dá para ir caminhando.

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- Museu MNBA: Museo Nacional de Bellas Artes, que além de obras de gente como El Greco, Goya, Rembrandt, Degas e Cézanne guarda a maior coleção de arte argentina do país. Na Plaza Intendente Alvear, em frente, rola uma feirinha de artesanato nos fins de semana e feriados.

Cemitério da Recoleta: onde repousam personalidades argentinas como Eva Perón. Espalhados pelas alamedas estão quase cinco mil mausoléus de inspiração grega, barroca, art déco. Dá para continuar o passeio no 

Palais de Glace já foi ringue de patinação, salão de tango e agora é uma galeria de arte com exposições temporárias.

El Ateneo Grand Splendidpossivelmente a livraria mais bonita do mundo, sediada em um teatro de 1919. No palco, onde até Carlos Gardel já se apresentou, está um café e por vezes um pianista provendo a trilha sonora.

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• Palermo

Enorme e dividido em sub-bairros com nomes como Soho e Hollywood, é o bairro mais moderno e badalado de Buenos Aires, point para lojas, cafés, galerias de arte, restaurantes e vida noturna.

- Parque Tres de Febrero, também chamado de Bosques de Palermo, fica lotado aos finais de semana com pessoas fazendo piquenique, praticando esportes, curtindo passeios de pedalinho e o enorme 

- Planetário Galileo Galilei. Passeie entre seus diferentes jardins, como o japonês, o botânico e o colorido Rosedal, lotado de rosas.

- MALBA: O museu mais pop de Buenos Aires é o Malba (Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires). Sob o mesmo teto estão esculturas de cerâmica pré-colombianas datadas de 700 a.C., Tarsila do Amaral (o museu é casa do Abapuru) e Diego Rivera e exposições temporárias de gente como a brasileira Adriana Varejão.

- Fola Gallery, galeria nova na cidade que ocupa um antigo galpão em Palermo e ainda conserva parte da estrutura industrial. São 1200 metros quadrados dedicados à fotografia latino-americana, com mais de 250 fotógrafos no acervo.

Feira de Palermo Soho, que rola nos fins de semana na Plaza Julio Cortázar (antiga Plaza Serrano) com peças de roupa, acessórios e artigos de decoração de designers locais.

- Shopping Alto Palermo

- Jardim Japonês: criado pela comunidade japonesa de Bs As em 1967, representa um parque típico do Japão, com seus lagos e cachoeiras. O jardim tem muitas espécies de plantas e flores que ficam ainda mais coloridas durante o verão e a primavera!

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• Puerto Madero

Nesse porto obsoleto que virou ponto turístico, as antigas docas e armazéns abrigam escritórios de multinacionais, lofts charmosos e restaurantes bacanas.

- Fragata A.R.A Sarmiento, um navio que foi transformado em museu flutuante

Coleção de Arte Amalia Lacroze de Fortabat, coleção pessoal da empresária argentina, uma das mais ricas do país, onde figuram nomes como Dalí, Rodin, Gustav Klimt e um retrato da própria Amalia assinado por Andy Warhol.

Casino Puerto Madero Único cassino da Argentina, instalado em um navio ancorado no porto, é um luxuoso estabelecimento flutuante que funciona 24 horas por dia.

- Puente de la Mujer: Não deixe de ver a ponte suspensa do arquiteto espanhol Santiago Calatrava e os guindastes e embarcações históricas ancoradas por lá.

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• Show de Tango

Confesso que visitei o Tango mais popular de Bs As, o Señor Tango. Bem turístico mesmo, fechei o pacote com jantar e vinho incluído. Juro que não me arrependi, foi uma noite super agradável.

Ma sei que existem outras inúmeras casas de Tango para se visitar. Vale a pena pesquisar qual se encaixa melhor no seu estilo. Lembrando que os shows costumam ser bem tarde, após às 22h. Então se você quiser jantar antes do show, não precisa incluir o jantar.

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• Vida Noturna

Puerto Madero abriga restaurantes e boates tradicionais como a Asia de Cuba, de frente para a ponte, onde tive minha noite mais divertida na cidade, saindo só de manhã. Lá tocava um pouco de tudo, e enquanto bebíamos alguns drinks, conhecíamos gente de vários lugares.

Palermo Hollywood é repleto de bares, e é lá que fica a Crobar, outra boate que conheci, bem focada em música eletrônica. Lá a galera sai pra night realmente muito tarde, tipo 2 ou 3 da manhã, pode acreditar! Então indico passear durante o dia, e depois cochilar antes de sair novamente à noite.

No caso de restaurantes, os argentinos costumam sair para jantar a partir das 21h e os bares ficam abertos até bem tarde. De um jeito ou de outro, vale a pena curtir a noite em Bs As!

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Quando ir

Buenos Aires é uma cidade que pode ser visitada em qualquer época do ano. Você vai encontrar restaurantes, vida noturna, bares e pontos turísticos abertos em todos os meses, mas aqueles mais agradáveis são entre abril e maio e setembro e outubro, ou seja, meses de meia estação.

Quando estive lá em Fevereiro, mês correspondente ao verão, peguei as quatro estações na mesma viagem. Senti calor e friozinho, então sua mala deve ser bem variada em qualquer época do ano. No geral, achei uma ótima época porque sou do Rio e estou acostumada e super adaptada com o calor. Veja, no seu caso, o que acha mais válido e se joga!

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Como chegar

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• De avião: o aeroporto internacional de Ezeiza fica a 30km do centro de Buenos Aires. As companhias Aerolíneas Argentinas, Azul, Latam e Gol têm voos diretos saindo de várias capitais brasileiras, incluindo o Galeão.

Edit: a Flybondi, low-cost argentina, começou a operar voos do Rio em outubro e de Florianópolis em dezembro de 2019 para o aeroporto El Palomar, a 20 km do centro de Buenos Aires.

• De carro: muitos moradores de cidades do sul do Brasil, de Santa Catarina e Rio Grande do Sul costumam viajar para Buenos Aires de carro pela distância ser mais curta do que Rio e São Paulo por exemplo. Como hoje as passagens de avião são bem em conta, principalmente contando com promoções, não vejo muito sentido em ir de carro para lá, a não ser que o objetivo seja ir parando para conhecer outros destinos pelo caminho.

Os argentinos também viajam bastante para o Brasil em destinos como a Praia do Rosa em Santa Catarina e Búzios, no Rio de Janeiro. Nossos hermanos adoram o nosso país e acredito que a recíproca seja verdadeira. Adoro essa troca!

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Como se locomover

Táxi: nas cores preto e amarelo, são facilmente encontrados, estão por todos os lados. Basta fazer o sinal internacional para chamá-los. Mas também é possível encontrá-los pelo aplicativo BA Taxi.

Uma coisa que não posso deixar de mencionar é o cuidado que se deve ter ao pagar uma corrida de táxi em qualquer lugar do mundo, mas principalmente em Buenos Aires. Os motoristas frequentemente trocam células dadas por você por células falsas dizendo que não tem troco, ou te passam o troco errado - ou ainda, dizem que você não deu célula alguma, mesmo tendo dado. Aconteceu comigo mesma na tentativa de pagar com uma nota de 50 pesos, então fique esperta!

Uber: é ilegal em Buenos Aires mas é amplamente usado e tem tarifas baratas.

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Metrô: o metrô em Bs As é chamado “subte” e possui 6 linhas bem distribuídas pela cidade. Ou seja, você pode circular pelos principais bairros da cidade de metrô, basta comprar o cartão SUBE nas estações.

Ônibus: funcionam 24 horas por dia num esquema organizado. Caso seja a sua opção, acredito que não terá problemas!

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O que e onde comer

O que comer

Empanadas: estão por todo lado, mas as do La Cocina (Av. Pueyrredón 1508) estão entre as melhores da cidade, com recheios generosos. Elas também são a principal atração no El Sanjuanino, com sabores clássicos como jamón y queso ou de verduras.

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Vinhos Argentinos: A Argentina é a maior produtora de vinhos da América do Sul e um dos maiores mercados do Novo Mundo. A maioria dos vinhedos argentinos está localizada em Mendonza, região argentina com grande potencial para cultivo de vinhas e produção de vinhos. Malbec é a uva mais explorada da região, representando quase 50% de toda a produção de vinho no país.

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Churrasco ou Parrilla argentina: esse é o prato mais tradicional na argentina, e o que mais eles se orgulham. A principal diferença entre o nosso churrasco e o deles é que na parrilla temos a grelha móvel e a carne é assada pela brasa, e na churrasqueira usamos o espeto e o carvão.

Lembre-se da diferença entre Chorizo (linguiça) e Bife de Chorizo (contrafilé).

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Alfajor: Uma espécie de sanduíche de biscoito, recheado de doce de leite e coberto por chocolate, mas que pode ter muitas outras variações. Aproveite para fazer o seu próprio tira-teima entre os alfajores Havanna e Cachafaz, os mais famosos. Nos kioscos e supermercados, a oferta de marcas e sabores de alfajor tende a infinito. (Atenção: a pronúncia é alfarrôr.)

Doce de leite: Mais escurinho e menos doce que no Brasil, recheia uma das melhores sobremesas que você pode comer na sua viagem: panqueques de dulce de leche.

Os sanduíches de pão de miga: o pão de forma bem fininho é usado em sanduíches frios e também nos tradicionais tostados, um clássico dos cafés notables de Buenos Aires.

Restaurantes:

• Warnes, alta gastronomia instalado em um antigo galpão na Villa Crespo, mostra a “cozinha de autor” do chef Rodrigo Sieiro, com menu-degustação feito com ingredientes bem selecionados.

• Teguicasa mais autoral do chef Germán Martitegui, o menu muda de acordo com os ingredientes que ele tem em mãos, mas há sempre algo ligado às raízes do país, o que explica receitas como escabeche de coelho e purê de batata com carvão de quebracho (árvore encontrada no norte da Argentina).

• El Baqueanodo chef Fernando Rivarola, as preparações são centradas em animais típicos da Argentina e outros ingredientes autóctones. O menu-degustação traz carne de jacaré, chinchulines (tripas) de cordeiro e abadejo da costa argentina.

• Hierbabuena, em San Telmo, tem pães, wraps, saladas e docinhos naturais. Em uma cidade obcecada por carne, vegetarianos tem ganhado mais espaço.

• Sacro, um dos melhores restaurantes do momento, é totalmente vegetariano, com pratos inspirados por receitas de várias partes do mundo. Fica em Palermo.

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Onde se hospedar

Recoleta e Palermo são os melhores bairros para se hospedar, na minha opinião. Achei o Centro à noite muito deserto, não ficaria por lá. Veja minhas dicas de hoteis:

• CasaCalma: o primeiro hotel dedicado a cultura well-being.

• Alvear Palace Hotel: equivalente ao Copacabana Palace no Brasil. Inaugurado nos anos 30 mas uma reforma recente criou um rooftop bar e suítes com desenho contemporâneo.

• Casa Bevant: a apenas 300 metros do cemitério de Recoleta. São dois studios amplos e confortáveis com sala, cozinha e quarto, além do centro fitness e do lounge na área comum. Fica a 700 metros do MNBA.

• Krista Boutique Hotel: oferece sauna e spa, além de restaurante, piscina e bar na piscina e café da manhã vegetariano ou gluten-free.

• Palo Santo Hotel: oferece um jardim vertical com mais de 900 plantas. Fica muito bem localizado em Palermo, perto de vários restaurantes e bares, além de possuir um restaurante próprio.

• Home Hotel: o lugar para se sentir em casa em Buenos Aires.

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Informações úteis

• Brasileiros podem entrar na Argentina com carteira de identidade (RG) ou passaporte com validade para duração da estadia.

• A moeda oficial é o o peso argentino (ARS) (R$ 1 = 11 pesos). Leve reais ou dólares e troque nas agências do Banco Nación do aeroporto ou nas corretoras de câmbio da Calle Sarmiento, no Centro.

• Nenhuma vacina específica é necessária para entrada no país.

• A propina, sim, é a gorjeta do garçom. Não é obrigatória e não vem discriminada na notinha, mas é sempre bem-vindo deixar 10% do valor da conta, em dinheiro.

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Beijocas,
Mandzy.

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