Island life: Koh Rong em fotos inspiradoras

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Se você está planejando uma trip para o Camboja, não pode deixar de incluir no seu roteiro a ilha de Koh Rong, no sul do país. Sei que muita gente só passa por Siem Reap e Phnon Penh, mas essa ilha vai te trazer uma outra visão sobre o país!

Confira agora algumas fotos que vão te convencer a não deixar Koh Rong de fora! ;)

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Gostaram?

Beijocas,
Mandzy.

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Sudeste Asiático: dicas e roteiro de 3 meses por 5 países

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Ultimamente muitos amigos e conhecidos estão com viagens planejadas ou se planejando para viajar pelo sudeste da Ásia e me procuram para pedir dicas. Quem me conhece sabe que eu amo falar sobre minhas viagens e experiências por cada lugar que passei, faço isso com a maior alegria! :)

Mas nada melhor do que deixar tudo registrado aqui para que todos tenham acesso, certo? Por isso, resolvi me planejar para contar um pouquinho por dia sobre cada lugar, mostrando meus roteiros, fotos e dicas. Espero que gostem e aproveitem da melhor forma e fiquem ligados por aqui nas próximas semanas!

Travessia Tailândia - Laos

Travessia Tailândia - Laos

Hoje vou começar com um resumo da minha viagem que durou 3 meses. Sim, foram 3 meses intensos e não consegui conhecer muitos dos países que gostaria... Por isso, minha primeira dica é: não adianta se empolgar e separar 1 mês de férias no trabalho para conhecer todo o sudeste asiático. Eu sei que muitos pensam "já que estou indo para o outro lado do mundo, vou aproveitar para conhecer tudo!". Mas acreditem, viajar para a Ásia não é a coisa mais difícil do mundo e você terá outras oportunidades de voltar.

Sim, são muitas e muitas dúvidas... Alguns têm medo, outros não têm dinheiro ou tempo suficiente, mas sempre há uma forma de ir. E eu super incentivo isso, porque essa é uma viagem de grandes trocas e aprendizados, principalmente se você vai com a cabeça aberta para isso.

TRANSFER DE AONANG BEACH (KRABI) PARA O PORTO

TRANSFER DE AONANG BEACH (KRABI) PARA O PORTO

Roteiro

Vamos então ao meu roteiro, já na ordem: 

23 dias na Indonésia (Bali e Lombok)

01 dia na Malásia (Kuala Lampur - conexão)

30 dias na Tailândia (Norte a Sul)

07 dias no Laos (Norte a Sul)

08 dias no Cambodia (Norte a Sul)

Os países que pretendia conhecer mas não consegui foram: Vietnã, MyanmarFilipinas e Singapura. Esses 4 estão na lista para a próxima! Mas como fiz a viagem sem rumo, o que veio acabou sendo lucro e fiquei satisfeita pois conheci muito bem todos os países, com exceção da Malásia.

Dicas

Não vá achando que todos os países são iguais, porque não são. Cada um tem suas particularidades, suas histórias, suas comidas típicas, suas moradias típicas, seu jeito de tratar o turista... enfim, são diferentes povos, culturas, nações. Prepare-se para viver experiências únicas que você nunca viveria no Brasil. Mas fique esperto como se estivesse no Brasil, porque a gente nunca sabe o que pode encontrar pelo caminho...

Tenha sempre uma certa quantia de dinheiro em espécie com você, pois alguns locais não aceitam cartão e outros não possuem máquinas de saque. Além disso, ao entrar em alguns países, você precisa pagar o visto na hora. Algumas vezes vale ter dólar (eles sempre aceitam), pois provavelmente você ainda não terá sacado o dinheiro local. Essas dicas valem mais para quem cruza as fronteiras por terra ou mar, já que de avião é sempre mais fácil, né gente?

Outra coisa, procure treinar o inglês para se virar por lá, pois a comunicação pode ser bem difícil! Se não for com alguém que fale inglês, se comunicar por gestos agrava a situação! Procure também aprender as palavras básicas na língua de cada país como por favor, obrigada, quanto custa, para que serve, como faço, aonde fica, essas expressões que você vai precisar usar em perguntas quando ficar perdido. E já adianto, você vai ficar perdido alguma vez, mesmo com a ajuda de mapas! Mas não se desespere...Tente rir da situação e pensar que depois terá muita história para contar.

O ideal é sempre ter um roteiro planejado e bem definido com hotéis já agendados, mas se você for como eu, deixando para fechar tudo na hora, também não terá grandes problemas - sempre conhecerá alguém pelo caminho que te dará dicas preciosas. Última dica: deixe um pouco o medo de lado e relaxe, pois em vários momentos você terá que entregar sua mala nas mãos de alguém que nunca viu ou pegar um tuk tuk em saber se o motorista é confiável. FIque sempre atento, é claro, mas acima de tudo, relaxe e curta o passeio! No fim, tudo dá certo!

Gostaram das dicas? O que mais vocês gostariam de saber?

Amanhã vou começar a postar sobre cada lugar que passei! :)

Beijocas,
Mandzy.

 

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Camboja: infos, roteiro & dicas

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Muitos brasileiros jovens não conhecem a realidade do Camboja por não terem estudado o assunto nas escolas, mas é simplesmente impossível chegar no país e não se deparar com as sequelas da guerra. O Camboja foi um dos países mais chocantes que visitei, e com certeza me acrescentou muito em termos culturais - e até mesmo espirituais! Confere aqui nesse post!

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Sobre o Camboja

A Guerra Civil no Camboja teve início em 1967 e terminou em 1975, marcando o início do regime sangrento do Khmer Vermelho liderado por Pol Pot, o responsável pelo genocidio de mais de 2 milhões de cambojanos, valor correspondente a quase 1/3 da população na época. Dá pra acreditar? Pois é...

O ditador queria tornar o Camboja um país agrícola e comunista, acreditando que a sociedade urbana estava contaminada pelo capitalismo é que toda forma de inteligência deveria ser exterminada. E foi assim que todos que possuíam algum nível de instrução e educação foram mortos, incluindo professores, advogados, engenheiros, estrangeiros, médicos, pessoas ligadas ao antigo governo, artistas, monges, jornalistas e até mesmo pessoas que sabiam outra língua ou que usavam óculos.

Seguiu-se então um êxodo urbano. Pol Pot queria que as crianças fossem a base do novo país. Destruiu livros e escolas para garantir que as crianças fossem doutrinadas nos princípios comunistas e elas se tornaram os novos soldados, aprendendo a manipular armas, matar pessoas e servir ao governo. Aqueles que sobreviveram trabalhavam no campo, sob regras restritas, por mais de 12 horas diárias e a comida era fracionada de forma desumana, o que foi a causa de muitas mortes, juntamente com a proliferação de doenças, visto que hospitais tinham sido fechados e médicos mortos. 

O regime acabou em 1979, porém, as sequelas deixadas eram severas. Consequências que refletiriam ainda por muitas gerações. Filhos do caos, crianças que teriam que aprender a sobreviver nesse cenário de guerra, pessoas mutiladas...  Nada legal de se ver! 

A moeda oficial é o riel cambojano, mas, na prática, o dólar é largamente utilizado, inclusive em saques, e o riel serve como assistente, sendo ótimo para o troco. Por exemplo, se alguma coisa custa quatro dólares e pagamos com uma nota de cinco, receberíamos 4.000 rieis cambojanos que são equivalentes ao troco de 1 dólar. Um tanto confuso, mas na prática funciona. 

A língua do Camboja é o khmer, que tem um pouco em comum com o tailandês. O nível de inglês não somente das crianças, mas da população como um todo surpreende! Além do inglês, muitas vezes dominam outras línguas também, como o francês, pelo fato do país ser uma ex-colônia francesa. As pessoas nascidas no Camboja também são chamadas de khmer, assim como a culinária do país. 

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Roteiro

Meu roteiro no Camboja, assim como no Laos, teve duração de 1 semana e foi bem básico, passando pelas principais cidades: Siem Riep - Phnon Penh e Sihanoukville. Em Sihanoukville pegamos um barco para Koh Rong onde ficamos por 2 noites. Na verdade Sihanoukville foi apenas uma parada estratégica no caminho, mas valeu a pena conhecer! 

Dia 1: Bangkok (Tailândia) - Phnon Phen

Dia 2: Phnon Phen

Dia 3: Phnon Phen - Sihanoukville

Dia 4: Sihanoukville – Koh Rong

Dia 5: Koh Rong

Dia 6: Koh Rong – Siem Reap

Dia 7: Siem Reap

Dia 8: Siem Reap – Bangkok (Tailândia)

Muita gente começa o roteiro por Siem Reap, onde fica o famoso complexo-templo Angkor Wat, no meu caso, achei melhor deixar para o final, o que me atrapalhou um pouco pois fiquei com febre e quase não aproveitei os passeios da cidade. Mas no geral, gostei do roteiro que montei.

Dessa forma, ficou um pouco corrido, ainda mais considerando a ida à ilha de Koh Rong. Indico, caso você tenha uma semana, ficar apenas em Siem Reap e Koh Rong, onde vai compreender melhor a parte histórico-cultural do país. Caso tenha tempo a mais, Koh Rong vale a pena por ser uma das ilhas que disputa a beleza com as ilhas da Tailândia - só que bem menos muvucada!

Me surpreendi bastante com o Sul do Camboja e no fim das contas foi interessante ver os dois lados da moeda - a parte histórico-cultural (bastante tensa e cheia de informação) e depois relaxar na praia de Long Beach, provavelmente a praia mais bonita do Camboja, de areia branquinha e por do sol indescritível! E em pensar que muita gente nem sabe da existência dela...

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Dicas

• Os cambojanos tem uma abordagem insistente que é cansativa. Prepare-se para caminhar nas ruas dizendo "não" às balas, aos tuk tuks e até mesmo às drogas!

• Há um número excessivo de crianças nas ruas: algumas vendendo rosas ou braceletes, outras simplesmente pedindo dinheiro, mas que falam muuuito bem o inglês. Se você tem um coração, você vai se comover. Mas cuidado, porque muita das vezes pode se tratar de um golpe!

• A moeda local é o Riel, porém o Dólar Americano é aceito pela maioria dos estabelecimentos, inclusive nos saques.

• A pobreza ainda é algo presente na vida de vários homens, mulheres e crianças do Camboja, o que acaba incentivando muitos visitantes a ajudarem de alguma maneira, seja financeiramente ou atuando como voluntários. Caso seja de seu interesse, procure a melhor forma de ajudar!

• Patrimônio da Unesco, o Complexo de Angkor é uma das maravilhas da arquitetura mundial. Um parque arqueológico com 400 quilômetros quadrados e herança do Império Khmer. Visita imprescindível, hein?!

• Os mais aventureiros podem alugar bicicletas para visitar os templos de Angkor, porém ao optar por este meio de transporte você vai precisar estudar bem a área, para não se perder - ou usar um GPS. Alguns hotéis da cidade disponibilizam bicicletas gratuitas para os hóspedes.

• Não perca o nascer do sol no Angkor Wat. Vale a pena o esforço! ;)

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E aí, gostou da dica? Já foi ao Camboja e tem algo à acrescentar? Comenta aqui!

Beijocas,
Mandzy.

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