Na feira com a nutri: dicas e alimentos da safra

Na última semana convidei a minha amiga e nutricionista Isabel Vieira para contar pra gente como é comprar numa feira. Gravamos um vídeo curtinho que vocês podem assistir no final do post e separamos algumas dicas espertas para você não ter desculpas na hora de se alimentar de forma saudável. Confira!

Gente, ir pra feira é uma coisa muito importante, primeiro porque você tem contato com os alimentos mais frescos e a gente ainda tem o benefício da xepa, que é aquele horário que ela é mais em conta ainda.

Então pra quem está com aperto de grana e costuma dizer que comer bem é caro: não é verdade, porque na feira a gente consegue encontrar as coisas boas e baratas.
— Isabel Vieira
FOTO: JA MA

FOTO: JA MA

AMANDA KRAEMER: Bel, o que é a safra dos alimentos? 

ISABEL VIEIRA: A safra dos alimentos é justamente aquele momento em que você consegue encontrar um alimento em maior quantidade, ou seja, ele tem maior oferta, normalmente ele tem maior quantidade de nutrientes e é a época que ele está no seu melhor preço, ou seja, a gente só tem benefícios em comprar na safra.

Alguns alimentos na safra entre abril e maio

FOTO: NUR AFNI SETIYANINGRUM

FOTO: NUR AFNI SETIYANINGRUM

  • Caqui: é uma fruta super doce, então para quem tem vontade de comer açúcar, ele pode dar uma saciada. Comer com moderação.

  • Mamão formosa: é uma fruta muito saudável e rica em fibras. Para o pessoal que tem problemas intestinais, ele costuma ser um dos queridinhos. Na safra fica mais saboroso que o normal.

  • Abacate: tem uma gordura muito boa, ajudando no ganho de massa magra e na nossa saciedade. Aqui no Brasil normalmente a gente consome ele doce, batido com açúcar, leite condensado, sorvete... Mas nos outros países normalmente se consome de forma salgada como guacamole, em saladas, em sopas e até um creme de abacate batido com iogurte, leite vegetal, então as opções são muitas.

  • Tangerina: está entrando na safra, então esse é o melhor período, ela volta a ficar docinha, não mais aquela tangerina azeda. É um lanche super prático para levar e caso você se incomode com o cheiro, é só sair um pouquinho da sala e depois voltar. Não há desculpas para não consumir.

  • Agrião, chicória, espinafre, repolho e salsa: folhosas. Ideal ter pelo menos uma por semana e ir fazendo um rodízio. É importante higienizar direitinho, secar e guardar num lugar hermeticamente fechado para ficar na geladeira numa temperatura amena, nem muito quente, nem muito fria. Dessa forma, dura 5 dias, dá para aproveitar bastante e não há desculpas para não consumir nunca.

FOTO: JONATHAN PIELMAYER

FOTO: JONATHAN PIELMAYER

AMANDA KRAEMER: E o que você acha de comprar peixe na feira? É melhor ou pior?

ISABEL VIEIRA: O peixe da feira é uma ótima opção especialmente para quem usa como desculpa que dá muito trabalho ter que comprar, ter que escolher o peixe mais fresco, enfim... Na feira a gente consegue encontrar peixe fresco, limpo na hora e ainda com ajuda para escolher. Claro que algumas vezes tem algum viéis mas em geral tem ótimas escolhas, é uma carne muito magra, de fácil digestão e muito saudável, então eu realmente recomendo. Se você quiser comprar um peixinho fresco, esse é o lugar!

AMANDA KRAEMER: Então a feira é um bom lugar para comprar de tudo, né?

ISABEL VIEIRA: Com certeza, mas o mais legal da feira é que é justamente um lugar para ir sem compromisso, experimentar todas as frutas, legumes, verduras, os feirantes deixam você provar. Para quem tem filho pequeno, a criança está nesse processo de desenvolvimento do paladar e para quem tem paladar infantil também: você vê coisas diferentes, prova formas diferentes e ainda por cima se beneficia levando para casa coisas super saudáveis e fresquinhas, então feira é uma ótima opção!

FOTO: LEONIE WISE

FOTO: LEONIE WISE

Quer agendar uma consulta? A Isabel atende em Copacabana e responde no e-mail isabel@thaisvieira.com.br. Fique de olho nos próximos posts para não perder mais dicas sobre alimentação saudável!

- Assista ao vídeo -

Beijocas,
Mandzy.

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Garimpos da Mandzy: Denim, Stripes & Tie dye

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O editorial de hoje é o primeiro de uma série, onde mostro peças adquiridas em brechós, bazares, peças que eram da minha mãe e das minhas avós e peças minhas de coleções passadas, que acabaram ficando perdidas no tempo. A ideia é justamente trazê-las para o cenário atual em looks ousados, divertidos, diferentes, deixando a criatividade fluir...

A peça-chave daqui é a saia tie dye verde garimpada num bazar beneficente, que se complementou em cor e estilo à anabela roxa da Arezzo verão 2016. Os cliques foram feitos pela minha mãe com direção minha. Confiram!

- EDITORIAL -

- CRÉDITOS -

Brinco: Garimpado na Tailândia
Jaqueta: Zara
Blusa: Forever 21
Saia: Sem marca
Bolsa: Fossil
Espadrille: Arezzo

- BASTIDORES -

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Para saber um pouco mais sobre o projeto, leia esse post aqui

O que acharam da iniciativa? E das fotos? :P

Fiquem ligadas que toda quarta-feira tem um editorial novo por aqui!

Beijocas,
Mandzy.

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6 motivos para você fazer o passeio de quadriciclo em Maraú

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Um passeio de quadriciclo na Península de Maraú é realmente uma experiência única. Eu já havia andado de moto, bugre, triciclo, bike, tudo isso, mas nunca de quadriciclo. Você já passou por essa experiência? Aqui nesse post você vai ver o trajeto que eu fiz e os perrengues que passei. Preparada?

Aproveita para ler também:

Península de Maraú: super guia de viagem

Um sonho de hospedagem chamada Dreamland Bungalows

Agora vamos aos 5 motivos para você não deixar de fazer o passeio de quadriciclo em Maraú!

1- Para dirigir, você não precisa ter carteira

Simples assim! Basta que o rapaz da empresa te ensine onde ficam todos os comandos como acelerador, freio e marchas, pois é tudo bem diferente de uma moto normal - e mais ainda de um carro. Daí você fica uns 5 minutinhos treinando num terreno vazio e pronto: está habilitado para dirigir um quadriciclo por quantos dias desejar!

2- Alugue pelo tempo que desejar

Eu acabei alugando o quadriciclo em Maraú apenas por um dia, com o objetivo de fazer um passeio específico que me indicaram na pousada Dreamland Bungalows, que incluía: piscinas naturais de Taipu de Fora - Lagoa Azul - Lagoa do Cassange - terminando no Farol.

Fiz o passeio saindo das piscinas naturais de Taipu de fora, então vou focar no resto do trajeto. Já falei bastante das piscinas naturais nesse post aqui: Por que a praia de Taipu de Fora é considerada uma das mais bonitas do Brasil?

3- Visite a pacífica Lagoa Azul

A Lagoa Azul não é uma grande atração da região, talvez você nem ouça falar dela quando estiver por lá. Mas como estava no caminho do meu trajeto para a Lagoa do Cassange, resolvi entrar para dar uma olhada - e não me arrependi. Quando cheguei nela, não tinha ninguém, o que trazia um ambiente de paz e tranquilidade. Há uma parte da lagoa que é própria para banho (a parte mais clara) e uma parte imprópria (mais escura). A areia é bem branquinha e a água calminha.

4- Escolha quando parar para lanchar

Minha dica é fazer da Lagoa Azul uma parada para lanche. Em Janeiro, uma cabana funciona vendendo alguns itens de comida e bebida, mas em Fevereiro já não funcionava mais. Você pode levar um suco, algumas frutas e biscoitos e comer enquanto contempla a vista e descansa da estradinha de areia, além de se hidratar com bastante água pois o trajeto é muito quente no verão!

Lembrando que o passeio de quadriciclo em Maraú não é o passeio mais tranquilo da vida. Tem que ter paciência para lidar com os perrengues pelo caminho, com o forte calor e com o caminho de terra instável. Ele faz você quicar a cada 2 segundos, literalmente, em algumas partes do trajeto. Se prepare para fortes emoções! Hahahaha

5- Praticar esportes na Lagoa e na Praia do Cassange

Aquela que seria a Lagoa principal da região pela sua extensão, deixou um pouco a desejar. Acredito que seja mais bonita vista de cima. Do Morro do Celular, para quem vem de jipe de Itacaré, a vista panorâmica da Lagoa de água doce separada do oceano por uma faixa de areia de apenas 300m de largura é incrível - vi por fotos! Mas lá debaixo não é para tanto…

Por onde cheguei, só havia uma entrada para a Lagoa, onde ali mesmo você pode alugar uma prancha de SUP, praticar esportes a vela ou apenas beber uma água no Bar da Lagoa, único bar na região. O trajeto que beira a praia é muito bonito, não deixe de pegar esse caminho. Há muito verde e, com o mar ao fundo você pode sentir uma conexão muito forte com a natureza!

No entorno da Lagoa, contudo, há diversas pousadas, algumas bem grandes e a praia do Cassange. Super deserta em Fevereiro, essa praia possui areia bem fofa e boas ondas para o surf, mas é de difícil acesso. Caso você visite os arredores fora da temporada, leve tudo que puder - água, protetor solar, protetor labial, chapéu, comida, e o que mais precisar, pois não há vida na região.

6- Dirigir até o farol para ver a vista em 360 graus da cidade

Essa foi a minha parte favorita! É possível avistar o farol de diversas partes da região, tanto da BR quanto da praia, e da Lagoa Azul. Dizem que é fácil chegar lá no topo do morro do Farol. Mas será? Não encontrei a subida para ele no meu trajeto para o Sul enquanto beirava a praia, então resolvi voltar por dentro da BR e pegar o acesso principal à ele.

Foi ótimo ter deixado esse spot por último, pois acabei pegando aquele finalzinho de tarde com uma luz bem bonita! Vi pelas fotos que o por do sol lá também é incrível, mas não quis deixar para voltar à noite, com medo de me perder. Não sou fresca nem nada, mas… lembrem que o GPS do celular não funciona lá! Haha

Tentei descobrir a história do Farol e o por quê dele estar desativado, mas tudo que me foi falado é que este farol não é tão antigo quanto parece, e que ele foi construído apenas como atração turística por conta da vista, o que faz sentido.

Ainda assim, vale muito a visita, pois lá de cima você tem uma visão em 360 graus da região, e consegue entender melhor como a cidade está distribuída. Dá para ver o tamanho da Lagoa do Cassange e a parte que ocupa a maior parte das casas dos habitantes da Península de Maraú. De tirar o fôlego!

Uma dica: há dois caminhos de terra para subir o farol, um mais curto e íngreme e outro mais longo e mais plano. Me aconselharam não pegar o caminho mais íngreme de quadriciclo pois correria o risco de capotar! Por isso estou repassando essa dica de ouro: peguem o caminho mais plano, que é este da foto acima, principalmente se tiver chovido, mesmo sendo um pouco mais longo. Ainda assim, ele não leva nem 3 minutos de subida!

Últimas considerações

Além desse trajeto, você pode ir até o centrinho, em Barra Grande, também de quadriciclo. Mas o caminho é longo, talvez cerca de 30 minutos de distância, então escolhi ficar somente por Taipu de Fora mesmo, onde estava hospedada. Quando queria ir para Barra Grande, pegava um táxi para não ter preocupação com gasolina, trajeto e horário. Melhor assim, né?

Aliás, uma última dica desse passeio é: prestem atenção na gasolina. O ideal é completar o tanque antes de começar esse passeio em si, pois no meio do caminho não há postos nem nada. Aliás, só achei um posto de gasolina (bem capenga, por sinal) na região de Taipu de Fora. O que aconteceu comigo foi que, quase chegando para devolver o quadriciclo, a gasolina acabou e tive que pedir ajuda para o rapaz da pousada. Que mico! Hahahah

Gostaram? Já fizeram o passeio de quadriciclo em Maraú? Contem aqui nos comentários!

Beijocas,
Mandzy.

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