Atenas: super guia de viagem

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A cidade de Atenas, além de capital da Grécia, é um dos maiores pontos da história ocidental que ainda monumentos, esculturas e outras relíquias que datam do período V a.C - cerca de 500 anos antes de Cristo!

Visitar Atenas é muito enriquecedor, e também pode ser bastante prazeroso caso você tenha as dicas certas. Passei dois dias na cidade e consegui separar algumas boas dicas para vocês aqui nesse super guia! Preparada?

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Todo mundo diz que dá pra conhecer Atenas em dois dias. E esse realmente foi o tempo que eu tive lá, mas também sou super a favor de separar mais tempo para conhecer mais a fundo o alto número de atrações da cidade com tanta história por trás. Por esse motivo tenho muita vontade de retornar à Atenas com mais calma e explorar mais da gastronomia e história do local.

Atenas é uma cidade grande, com trânsito no horário de rush e problemas como muitas cidades grandes do mundo, mas ao mesmo tempo ela tem uma vibe muito interessante, pois não pára. Tem restaurantes e bares abertos a noite toda, ruelas super charmosas, diversos museus escondidos…Isso tudo faz dela uma cidade bastante intensa.

Aproveite ao máximo sua estadia em Atenas!

Leia também: MYKONOS: SUPER GUIA DE VIAGEM

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Tour

Free Walking Tour: recomendo fortemente caso você tenha entre 3 e 5 dias na cidade. Dessa forma você consegue ter um overview da cidade e captar bastante informação histórica, cultural e geográfica da cidade em cerca de 3 horas. Se você tem apenas dois dias, como eu, acaba ficando muito corrido para fazer o tour e ainda entrar nos pontos turísticos.

Pontos Turísticos

Templo de Zeus: construído entre os séculos V a.C. e I a.C. pelo imperador romano Adriano, o templo sofreu muito com o passar do tempo. Muitas das pilastras em mármore foram roubadas e tiveram que ser substituídas. Das 104 colunas, apenas 15 permanecem em pé. Ao longo do tempo se tornou um dos maiores e mais imponentes templos da cidade e só por isso já vale a visita.

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Arco de Adriano: fica em frente à entrada do Templo de Zeus Olímpico, representando a divisão da antiga Atenas para a Atenas do imperador romano Adriano. Se você for ao Templo de Zeus, inevitavelmente vai passar por ele e poderá enxergar a Acrópolis de um novo ângulo: de dentro do arco!

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• Estádio Panatenaico: pertinho dessas outras atrações está um dos mais antigos estádios do mundo com capacidade para até 50 mil pessoas. Confesso que não fui, mas quando olhei as fotos me arrependi imediatamente! Ele também data do século V a.C., apesar de ter passado por renovações assim como outros pontos de Atenas.

Importante! É possível comprar o ingresso combinado que dá direito à visita à Acrópole e algumas outras atrações na entrada do Templo de Zeus ou na entrada da Acrópole. Você pode preferir visitar o Templo de Zeus que não tem tanta fila e garantir os ingressos ou então chegar bem cedo na Acrópole pata não pegar uma fila gigante.

 Museu da Acrópole: construído apenas em 2009 todo em vidro, o museu conta a história da Acrópole de forma bem interativa e interessante. Dá para passar um dia inteiro lá tentando entender cada detalhe, e aproveitando para almoçar lá dentro mesmo, no restaurante com vista privilegiada para a Acrópole!

Fica de olho porque ele não abre às segundas!

Acrópole: o ponto turístico mais importante e cartão postal de Atenas que significa “cidade alta”. Fica a 150m acima do nível do mar e abriga os principais templos e teatros construídos a partir do século V a.C. É lá que está o templo mais importante de Atenas, o Partenon, na parte mais alta, e consequentemente mais próxima do céu.

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• Ágoras: Na antiguidade, existiram duas Ágoras na capital grega: a Ágora de Atenas e a Ágora Romana. Eram espaços abertos que com construções importantes da vida política e social da cidade. As duas ficam no famoso bairro de Plaka, bem próximas uma da outra.

A Ágora de Atenas era o centro da cidade, local importante para debates e tomadas de decisões que envolviam política, religião e até peças de teatro e competições esportivas. Já a Ágora Romana serviu de local onde os atenienses discutiam assuntos relativos à cidade, como leis, obras públicas, entre outros.

A Ágora de Atenas data do século VI a.C. vale a visita tanto por sua relevância histórica quanto por abrigar ol templo de Hefesto, que é o templo mais bem conservado da antiguidade grega. Além disso, a Ágora Antiga ainda possui uma linda vista da Acrópole, um museu e uma igrejinha bizantina, que vale uma visita para ver seus afrescos.

A Ágora Romanadiferentemente da Ágora Antiga, foi construída entre 19 a. C. e 11 a. C., durante o período de domínio dos Romanos, pelo imperador romano Augustus e mais tarde ampliada por Adriano. Nessa época, o centro político da cidade passou da Ágora Antiga para lá, e a Ágora Romana passou a ser o local então onde os atenienses discutiam e votavam questões relevantes para a sociedade.

Se você for à Ágora Romana não deixe de observar a Torre dos Ventos, uma torre de mármore octogonal, considerada a primeira estação meteorológica do mundo. A estrutura construída por volta de 50 a.C., conta comi uma combinação de relógios de sol e água e uma ventoinha.

• Monte Licabeto: é o ponto mais alto de Atenas, a 277 metros acima do nível do mar. Turistas podem pegar um funicular a partir do bairro de Kolonaki até o alto do monte. Lá em cima, allém dos mirantes com vista, existem alguns restaurantes e uma capela. Para chegar de de metrô, as estações mais próximas do Funicular Licabeto são Evangelismos e Panepistimio.

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Bairros

Plaka: o bairro mais cool de Atenas, merece um momento de atenção. Entre em todas as lojinhas fofas, prove o tradicional gyros grego, pare para um café e aproveite todo o charme desse bairro.

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Monastiraki: vizinho a Plaka, esse é um dos distritos comerciais mais famosos da antiga Atenas e bomba tanto de dia quanto de noite. A Praça Monastiraki é uma das mais animadas da capital grega, onde fica a estação de metrô de mesmo nome e diversas lojas e restaurantes. O nome desse bairro se dá por conta de um antigo mosteiro que havia no lugar.

Algumas das principais atrações são o Mercado das Pulgas, a Mesquita Tzistarakis onde hoje funciona o Museu Grego de Arte Popular, a Biblioteca de Adriano e Ágora Romana. Mas o melhor de Monastiraki é andar sem rumo pelas ruas de comércio popular, observar o artesanato local, e curtir a gastronomia, principalmente na Rua Adrianou.

• Kerameikos: bairro super cool e bem frequentado pelos jovens à noite com muitos bares. pubs e restaurantes, vários deles com narguilés nas mesas e DJs tocando. Caso você tenha tempo, sugiro a visita. Dá para chegar facilmente de metrô na estação de mesmo nome!

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• Kolonaki: o bairro nobre de Atenas. Quem gosta de sair do centro vai adorar conhecer essa área!

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O que comer


Minha primeira dica para quem visita Atenas é: não deixe de experimentar os pratos locais!

Você sabia que apesar de Atenas ser uma cidade super turística, os preços não são tão altos quanto os preços dos restaurantes na Ilha, além da enorme diversidade de lugares tanto para almoçar, quanto para jantar ou apenas tomar alguns drinks.

Alguns pratos tradicionais da cozinha grega sofrem influência turca, outros não. Você pode e deve provar:

• Moussaka: é uma espécie de lasanha com berinjelas, sem massa. Leva carne de cordeiro, molho branco e outras iguarias e é considerado um dos pratos mais famosos da Grécia!

• Iogurte Grego: aparece em diversos pratos nos cardápios dos restaurantes, e é usado inclusive junto à pratos salgados, além de sobremesas. Também experimentei na forma de sorvete e adorei!

• Souvlaki e gyros: são relativamente parecidos e muito baratos por lá. Vale super a pena experimentar, e se você curtir pode até economizar comendo gyros todos os dias!

Salada Grega: acompanhada de queijo feta, por favor! Pode ser feita com figo, pepino, azeitonas…

Queijo Feta: por si só como entradinha, com azeite de oliva local e orégano. Incrível!

Pão Pita com molho Tzatziki: essa era outra entrada que eu adorava nos restaurantes. Esse molho é super refrescante, perfeito para a hora do almoço com aquele sol de 40 graus durante o verão.


Onde comer


Plaka e Monastiraki são os bairros onde você mais vai encontrar opções. Mas é claro que em toda a cidade há cafés com comidas tradicionais.

Gods’ Restaurant: na rua em frente à estação da Acrópole, há vários restaurantes interessantes para um brunch antes da visita ou memso para late lunch após a visita ao maior ponto turístico de Atenas.

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Escolhemos visitá-lo pela manhã, e saímos bem na hora da fome apertar. Passamos por alguns restaurantes, mas o Gods foi o que mais nos chamou atenção. E não nos arrependemos: os pratos estavam deliciosos e o atendimento foi excepcional!

360: rooftop que é super badalado desde um happy hour até um jantar romântico mais tarde da noite. Tem um tamanho razoavelmente grande, então possui essa característica mais festiva e animada. Perto dali é possível encontrar outros rooftops mais calmos.

A For Athens: esse foi o rooftop que escolhemos para passar nossa primeira noite na cidade, num clima mais intimista. Subimos para conhecer e achamos bastante agradável então decidimos ficar para alguns drinks mesmo cansadas da viagem. A vista da Acrópolis toda iluminada à noite é algo indescritível, então não queríamos mais sair dali!

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• Hytra: possui diversas opções de menu degustação e vale a ida para os amantes da alta gastronomia. De lá também é possível ter uma vista linda para a Acrópole de todas as mesas do terraço. O restaurante inclusive ostenta uma estrela Michelin, então reserve sua ida com antecedência.

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• De avião: chegamos no aeroporto internacional de Atenas com bastante bagagem e depois de 20 horas voando desde o Brasil (ufa!), por isso resolvemos tomar um taxi no aeroporto que custava 38 euros até o Centro, e consequentemente até o hostel. Mas o metrô na cidade funciona muito bem, e caso você queira economizar, em cerca de 45 minutos você faz o mesmo trajeto, saindo de dentro do aeroporto por cerca de 8 euros.

De ferry: se você resolver começar sua viagem pelas ilhas da Grécia como Mykonos e Santorini, e depois sair do país de Atenas, você também tem a opção de tomar um ferry para Atenas, chegando em um dos dois portos: Pireu (Piraeus) ou Rafina, que fica mais próximo do aeroporto, porém mais longe da cidade!

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Metrô: há várias formas de se locomover em Atenas, e como eu disse o metrô é uma delas. Mas tenha atenção, porque pode ser um pouco confuso comprar os tickets, então minha dica é pedir ajuda de alguém que fale inglês na estação. Foi assim que conseguimos entender como inserir as moedas e retirar o bilhete duplo para chegar às estações corretas.

• Patinete: a febre dos patinetes também chegou à Atenas, e há algumas empresas que oferecem o serviço de aluguel, basta você encontrá-los na rua e seguir o passo a passo descrito. Não recomendo para longas distâncias.

• Táxi: não acho a opção ideal por ser bem mais caro e não ser tão confortável. Muitos carros são antigos, não possuem ar condicionado, alguns dos motoristas não falam inglês e não fazem corridas por taxímetro, apenas por preços fechados, principalmente nas áreas turísticas. Ainda tem a questão da bandeira 2, então tem que ficar ligada!

• Ônibus: sinceramente? não recomendaria. O metrô parece mesmo ser o melhor transporte público, e ainda te livra do trânsito de cidade grande que existe em Atenas.

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Hostel Bed Station: é um ótimo hostel para quem procura dormir com tranquilidade, mas curtir a cidade dia e noite. Localizado a 50 metros da estação de metrô Kerameikos, você encontra diversos bares, restaurantes e lojas de conveniência nos entornos do hostel. Além disso, achei as instalações limpas e confortáveis, e amei o atendimento na recepção. Super indico para quem não pretende gastar mais de 20 euros numa noite!

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Hotel Royal Olympic: se você busca uma ótima localização aliada ao luxo de um hotel 5 estrelas, essa é a melhor opção para você. A poucos passos da Acrópolis e em frente ao Templo de Zeus, o hotel conta com uma piscina ao ar livre para refrescar nos dias quentes de verão, além de uma academia para quem quer manter o ritmo!

Ainda há um bar e restaurante na cobertura chamado Ioannis com vista panorâmica para a Acrópole e para o Monte Lycabettus.

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Beijocas,
Mandzy.

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Grécia: infos, roteiros & dicas de viagem

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Como eu já comentei aqui no blog antes, a Grécia deve ser um sonho de qualquer viajante, seja ele jovem ou não. Apesar de estar passando por uma longa crise desde 2009, o país recebe a cada ano mais e mais turistas interessados em conhecer a história local, as ilhas paradisíacas e, claro, as festas de Mykonos!

Se você quer saber um pouco mais sobre a Grécia e montar o seu roteiro de viagem, vem comigo que eu vou te mostrar o melhor que o país tem a oferecer!

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Infos

A Grécia é um país do Sudeste Europeu que tem como capital e berço da civilização ocidental Atenas. Possui um território de 131.957 km² com milhares de ilhas espalhadas por dois mares: o Egeu ao Leste e o Jônico ao Oeste. Localizado na extremidade sul dos Bálcãs, na península do Peloponeso, a Grécia está separada do continente pelo canal de Corinto e faz fronteira com Turquia, Albânia, Bulgária e Macedônia. Você pode facilmente incluir um desses países no seu roteiro junto à Grécia!

O clima mediterrâneo do país é marcado por verões quentes, secos e suaves e inverno chuvoso. Suas principais atividades estão voltadas para turismo, comércio e serviços, e a população chega a 11.300.000 de habitantes. A língua falada é o grego, mas a maioria das pessoas fala inglês nos pontos turísticos, o que não é uma barreira para visitar o país!

A história conta que a Grécia começou a ser habitada entre 3.000 e 2.000 a.C., mas o período de apogeu da cultura grega foi no século 5 a.C., quando o Parthenon de Atenas foi erguido. Alexandre, o Grande, foi uma grande figura, e ajudou na expansão da cultura grega pela Pérsia, Índia, Egito e todo o Mediterrâneo. A independência do país como conhecemos hoje aconteceu só no ano de 1829!

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Roteiros

O seu roteiro pela Grécia vai depender da quantidade de dias de viagem que você tem. Atenas é uma cidade imperdível, que considero um investimento para a sua cultura, que você não pode deixar de visitar. A boa notícia é que ficando entre 1 e 2 noites você já consegue conhecer bastante a capital da Grécia!

Roteiro de 5 noites:
• 2 noites em Atenas
• 3 noites em Mykonos

Com esse roteiro você já consegue ter uma visão geral da parte histórica e de uma das principais ilhas do país, que oferece diversas atividades para a galera! Outras ilhas são mais calmas e tranquilas, e eu indico caso você tenha mais tempo no país!

Roteiro de 7 noites:
• 2 noites em Atenas
• 3 noites em Mykonos
• 2 noites em Santorini


Além das noites em Atenas e Mykonos, eu acrescentaria 2 noites em Santorini, outra ilha super turística, e bem romântica para casais. O pôr do sol de Santorini é um dos mais famosos do mundo com vista para o mar Egeu, além da Igreja Ortodoxa, que você precisa conhecer!

Roteiro de 10 noites:
• 2 noites em Atenas
• 3 noites em Mykonos
• 3 noites em Santorini
• 2 noites em Creta

A Ilha de Creta é conhecida como “pequena Veneza” e também vale a visita. Se você incluir essa ilha no roteiro, não perca as Ruínas de Cnossos!

Roteiro de 15 noites:
• 3 noites em Atenas
• 4 noites em Mykonos
• 3 noites em Santorini
• 2 noites em Creta
• 3 noites entre Naxos, Ios, Milos e Zakinthos

As outras ilhas menores como Naxos, Ios, Milos e Zakinthos são bastante procuradas por pessoas que buscam maior tranquilidade ou fugir do óbvio e curtir muitas praias lindas.

Lembrando que minhas ideias de roteiro são focadas em iniciantes. Se você já conhece Atenas e Mykonos, por exemplo, pode explorar muito mais as outras ilhas e curtir períodos de mais calmaria. Agora, visitar a Grécia sem ir à Atenas é como ir à Roma e não ver o papa, certo?

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ATENAS: SUPER GUIA DE VIAGEM

MYKONOS: SUPER GUIA DE VIAGEM

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Dicas

• A moeda local é o Euro, que torna a viagem um pouco mais cara do que passear pela Croácia, por exemplo, onde a moeda é a Kuna. Se prepare com o planejamento de gastos para não faltar dinheiro. Em algumas das ilhas pode ser mais difícil usar cartão de crédito ou até mesmo sacar dinheiro!

• Não deixe de experimentar a apetitosa culinária da península e suas ilhas, que vai da clássica salada horiatiki acompanhada de pães pita com molho Tzatziki, a incríveis pratos com frutos do mar e os sanduíches ou gyros. Tudo com azeite de olivas local, é claro! Experimente também os vinhos da região e o licor grego Mastiha para fechar a refeição!

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• Não há voos diretos do Brasil para a Grécia. É preciso fazer uma conexão em alguma capital da Europa, por isso sugiro sempre fazer uma parada mais longa e aproveitar para conhecer outro país. Eu fui via Madrid, mas você também pode ir via Paris, Londres, Milão, Lisboa, Amsterdã e Zurique, por exemplo! Escolha o que se enquadra melhor no seu estilo de viagem e também no seu bolso!

• Compre múltiplos destinos! Já fiz um post sobre como incluir a Grécia no seu roteiro da Europa usando múltiplos destinos aqui. Não deixe de ler!

• Em Atenas, o aeroporto internacional de Elefetherios Venizelos fica a 27 quilômetros de distância do centro. A vantagem é que possui uma estação de metrô dentro do aeroporto, e caso você tenha pouca bagagem, pode fazer uma viagem mais em conta. O bilhete custa € 6 e leva até o porto de Pireu, a 11 quilômetros do Centro. De ônibus, o percurso sai por € 3,20. De táxi, a corrida custa € 40 em média.

Eu e minha amiga dividimos um taxi de 38 euros, porque estávamos vindo de uma viagem de 20 horas de duração, com malas pesadas, então não compensava pegar o metrô. Mas ainda assim o taxi era bem acabado, não tinha ar condicionado e o motorista fumava.

Caso você queira um maior conforto, indico reservar um carro. Lá eles tem um serviço de motorista em carros pretos grandes, tipo mini vans, que são mais caras, porém a forma mais agradável de se locomover.

E não esqueça de tomar cuidado com os golpes de mudar a bandeira do taxímetro no meio da viagem para cobrar mais caro que alguns motoristas aplicam - sim, na Grécia também tem disso!

• Viajar de avião é uma opção interessante para quem quer visitar as ilhas e tem pouco tempo, já que as distâncias entre elas costumam ser grandes para fazer de ferry. Atenas a Mykonos pode durar 5 horas, por exemplo. As companhias aéreas para voos domésticos são: Olympic Airlines, Aegean Airlines e Sky Express. Caso você decida tudo de última hora, a melhor opção realmente é o ferry.

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• No geral, o inverno é ameno e o verão, quente e seco, com temperaturas altas — em Atenas, elas podem ultrapassar os 40 graus - eu posso comprovar isso! O frio do inverno só é encontrado nas áreas mais montanhosas ou as mais afastadas do mar. Aliás, a neve é comum nas montanhas mais altas, onde há inclusive pistas de esqui. Você sabia?

• Os meses de julho e agosto são os mais movimentados, o que faz subir os preços de hospedagem, transporte e alimentação. A vantagem é que os transportes aéreos e marítimo aumentam a frequência, mas fica mais difícil encontrar acomodação. Mesmo em Julho, achei as praias de Mykonos bem vazias, mas é, de fato arriscado. Para quem gosta de praias sem multidão, o melhor período é de abril a junho e nos meses de setembro e outubro.

• Brasileiros não precisam de visto para entrar na Grécia! UHUL!

Ficou faltando alguma informação? Deixa aqui nos comentários.

Beijocas,
Mandzy.

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7 Ilhas que você precisa conhecer na sua próxima ida à Croácia

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Se você está com viagem marcada para a Croácia ou está planejando visitar o país em breve, uma coisa que você não pode deixar de fazer é conhecer algumas ilhas do país!

A Croácia possui inúmeras ilhas em toda a sua costa. Eu tive o prazer de conhecer 5 delas! Nesse post vou falar sobre as ilhas que visitei e também sobre aquelas que não consegui mas que me deixaram com muita vontade de retornar para conhecer. Se você também tem um amor por ilhas, vem comigo nessa?

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Antes de falarmos sobre as ilhas, é importante destacar que a época do ano que você escolhe vai interferir completamente no seu roteiro já que algumas destas ihas só "existem" durante o verão, ou seja, na alta temporada. Até mesmo para se deslocar entre as ilhas pode ser muito difícil durante a baixa temporada, pois os ferries operam com uma frequência bem menor.

Dito isto, podemos seguir nossa navegação pelas ilhas croatas que mais curti, lembrando que estive lá durante o verão de 2019 e aproveitei demais cada mergulho, cada festa e cada pôr do sol. Vamos lá:

Pag

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É a Ibiza da Croácia, com muita movimentação de jovens (com média de idade de 22 anos) durante o verão europeu. Lá dentro fica Zrce Beach, a praia que agrupa diversos beach clubs, como o famoso NOA, além de um bungee jump na areia! Sim, a ilha de louco mesmo, mas se essa é a sua vibe, se joga!

A ilha também conta com um centrinho bem legal em Novalja, com muitos bares e restaurantes. Além disso você pode fazer um passeio de barco para conhecer as rochas calcárias super típicas da região. Eu, particularmente, nunca tinha visto nada igual!

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Fiz um post completo mostrando mais detalhes:

Como curtir tarde e noite em Zrce Beach, na Ilha de PAG

Vis

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Ilha onde foram filmadas várias cenas do filme Mamma Mia! Pois é, muitas das cenas NÃO foram filmadas na Grécia, para a nossa decepção - ou não. Adorei conhecer Vis por esse motivo e por muitos outros.

Vis é na verdade um arquipélago de 3 ilhas pequenas, o mais distante do continente. Até 1989, não era possível entrar na ilha por ser um centro militar da ex-Iugoslávia. Mas ainda bem que foi aberto para que a gente possa conhecer essa beleza!

Se você tiver a oportunidade de jantar durante o pôr do sol no Fort George, uma fortaleza no alto da montanha, não perca essa experiência! Foi, sem dúvidas, um dos pontos altos do passeio pelas ilhas. O local também hospeda casamentos maravilhoso - nem imagino como seria a emoção de casar por lá!

Você pode explorar a cidade de Vis a pé ou alugar um carro, uma scooter, bike ou um quadriciclo para explorar os lugares mais distantes, como as montanhas e praias de piscina natural como a Stiniva. Não deixe de conhecer as cavernas Azul e Verde, você pode fazer passeios até lá.

Vis é conhecida mundialmente pela excelente gastronomia, com peixes e frutos do mar ultrafrescos, e também pela produção de vinhos Vugava (branco) e Plavac (vermelho).

Cuidado pois a ilha não abriga muitos hoteis, então pode ser mais válido fazer um bate e volta num passeio de barco, ou aportar por lá, caso você tenha a chance de dormir no barco. Sugiro tirar dois dias para ficar em Vis.

Hvar

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Bem diferente de Vis que é uma ilha tranquila, Hvar possui muita vida noturna! É, provavelmente, a ilha mais famosa da Croácia. Possui hoteis bem charmosos e exclusivos, assim como restaurantes e bares, principalmente em Hvar Town, que é o centrinho da cidade.

Como se trata de uma ilha longa, ela possui diversas praias, das mais agitadas às mais isoladas. Você pode fazer mergulhos, visitar pontos turísticos e curtir o pôr do sol no Hula Hula Beach Club ou pegar um barco de viagem curtinha para o Carpe Diem, onde rolam altas festas!

Além disso, você pode passear pelos pontos turísticos como a Catedral da Praça Principal, chamada Santo Estevão e aproveitar para tomar um sorvete por lá, conhecer a Fortaleza Espanhola e tirar altas fotos da paisagem, ou apenas passear pela Riva, que é o calçadão de Hvar Town.

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À noite, vale a pena jantar num restaurante legal, de preferência PIZZA! E depois partir para o Kiva Bar e outros bares da região que ficam abertos até altas horas. O Kiva fica lotado durante o verão, então você pode e deve aproveitar também o entorno do bar.

Vale a pena conhecer também a baía de Stari Grad, principalmente se você estiver de barco particular! Que lugar incrível!

Palmizana

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Uma cidade complementar a Hvar, onde muita gente se hospeda e pega o barco para Hvar. É mais barato se hospedar ali, e também possui uma marina onde muitos barcos aportam, como foi o meu caso. De lá para Hvar Town é coisa de 10 minutos de boat taxi, e se você tiver a oportunidade de conhecer Palmizana, tem muitos cantinhos escondidos por lá.

É lá que fica também o Laganini Lounge Bar & Fish House, que pode ser uma boa pedida para almoço, mesmo você estando hospedada em Hvar. A caminhada do porto até a praia onde fica o Laganini é bem rústica e interessante, mas você pode chegar de barco direto na praia. Acho válido um mergulho por lá!

Brac

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Brač é a maior ilha da Dalmácia. Então para ser mais especifica, vou falar de Bol, o lugar que conheci dentro da Ilha de Brac. A praia mais famosa de lá se chama Zlatni Rat, ou Golden Horn, pois se trata de uma faixa de areia com o formato de chifre. Nessa praia você pode praticar Kite Surf, pois o vento é ideal para quem curte o esporte.

Você pode chegar até essa praia caminhando a partir do porto. É uma caminhada longa, mas muito, muito linda, cheia de pontos para ir parando e observando! Eu amei! Na volta você pode pegar um táxi ou um barco-táxi de volta para o porto. Nessa praia também tem um beach club legal, mas acabei não entrando.

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A cidadezinha de Bol, próxima ao porto, é cheia de restaurantes charmosos para almoçar e jantar. Parece uma cidadezinha medieval, ótima para ir em casal num estilo romântico! Mas você também pode ir num clima mais noturno e conhecer o 585 Club e o Ella Club, duas boates bem estruturadas. Elas ficam atrás da praia que eu mencionei acima. Para chegar basta pegar o trenzinho da cidade que funciona a noite!

Ou seja, existem várias formas de curtir a ilha de Brac na Croácia!

Agora vou falar de duas ilhas que não consegui visitar por conta de tempo: a primeira por mau tempo e a segunda por falta de tempo mesmo, rs!

Lokrum

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Esta ilha estava nos planos, mas por conta do mau tempo, não conseguimos ir. Pra você ter uma noção, não estavam mais saindo ferries de Dubrovnik para lá, que é bem perto, cerca de 700 metros da costa! Lokrum é uma ilha inabitada, onde não entram carros. Possui um parque natural incrível e deve ser lindo para quem ama a natureza.

Ficou bastante conhecida pelos fãs de GOT pois algumas das cenas da série foram gravadas lá no mosteiro beneditino construído perto do ano 1.000. A ilha abriga também um Museu de Ciências Naturais e é o cenário de um Mar Morto, um pequeno lago de sal conectado ao mar por cavernas subterrâneas, em que é muito fácil flutuar devido à alta salinidade da água.

Espia também:

Dubrovnik: super guia de viagem

Mljet

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Passei na entrada do Parque Nacional de Mljet durante minha viagem de Split para Dubrovnik de ônibus, mas infelizmente não tive tempo de entrar para explorar. Você pode ir pela estrada e de lá pegar um barco ou ir de Dubrovnik, por exemplo, direto de barco. No parque não entram motos nem carros.

Achei na internet uma descrição bem legal para vocês: “Vai parecer quase estranho conhecer as aldeias e vilarejos habitados da ilha no meio das colinas e da vegetação: você vai ver cavernas, montanhas e até dois grandes lagos salgados, Veliko Jezero e Malo Jezero, bacias marítimas que repousam no coração de Mjiet. É claro que, se você ama fazer trekking, não pode perder esta pérola da Croácia!" - CostaCruzeiros.com

A cor da água ali é uma coisa diferente. Olhando de fora você já consegue ver a maravilha que é esse lugar, não tenho palavras para descrever o quanto quero conhecer essa ilha!

Meu sonho é poder voltar aqui nesse post e dar check nessas duas ilhas! A Croácia é um país realmente maravilhoso, principalmente em relação à belezas naturais, e aqui no blog tem vários e vários posts sobre esse destino.


Espia só:

Krka National Park: dicas para visitar o parque das cachoeiras na Croácia

Plitvice Lakes: dicas para visitar o parque mais famoso da Croácia

Dicas para curtir um fim de tarde em Zadar: Tributo ao Sol e Órgão do Mar

Vale a pena alugar carro na Croácia? Como levamos 4 multas em 5 dias de viagem

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Outras ilhas que eu gostaria de conhecer são: Korcula, Scedro, Sipan e Solta.

Se você curtiu esse post, não deixa de checar os outros posts do blog e comentar aqui embaixo, pois vai me ajudar muito a saber se estou sendo útil para você no seu planejamento. Obrigada! :)

Beijocas,
Mandzy.

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